Post by andrewschaefer on Dec 10, 2019 23:10:30 GMT -3
Agatha Melina participou de um episódio do Carpool Karaoke que foi ao ar após a ida dela para o Reino Unido, mas filmado ainda quando ela estava nos Estados Unidos. Ela e o apresentador James Corden saíram pelas ruas de Los Angeles conversando e ouvindo o álbum inteiro da cantora, o Chaos. As músicas divulgadas foram as mesmas que Agatha esteve promovendo a semana inteira: o single Dirty Desire e o non-single Volcanic.
O Carpool Karaoke é um quadro do programa The Late Late Show with James Corden onde o apresentador leva celebridades para dar uma volta enquanto ouvem música e têm um papo descontraído. Com o recente lançamento do primeiro álbum de estúdio da cantora romena Agatha Melina, não foi um surpresa que ela tivesse sido a convidada da vez. Os dois ouviram todas as quinze faixas e comentaram sobre todas elas.
A primeira faixa foi instrumental, a Chaos (Intro), a qual James elogiou bastante a produção impecável. Agatha comentou que também havia adorado e que provavelmente aqueles produtores foram os melhores com quem ela já tinha trabalhado. Ao questionar sua nacionalidade, Agatha afirma que eles são ucranianos. Logo o rumo da conversa a levou a revelar que estaria se desvinculando da América por algum tempo e estaria se mudando de volta para a Inglaterra, de onde, segundo ela, nunca devia ter saído. A cantora contou que a mudança aconteceria no ano que vem e que ela acreditava sim ser o melhor para ela naquele momento.
Sem discutir muito sobre aquilo, os dois foram para a próxima faixa do álbum, Earthquake, que foi o primeiro single. Os dois cantaram muito animadamente e quase não tiveram tempo conversar. O máximo que diziam era "eu amo essa parte" e coisas do tipo. Quando a música acabou e Apocalypse já estava tocando, o espaço se abriu para que eles pudessem comentar sobre as faixas. Agatha primeiro falou sobre Earthquake e conta como está orgulhosa da música ter se consagrado como debut no Top 10 e por ter ganhado a Best New Track pela Pitchfork, tanto a sua versão original quanto o remix com Plastique Condessa. Ela conta que de todas as quinze faixas, Earthquake sempre vai continuar sendo a sua preferida pois fio a que mais gostou de escrever na época. Ela também comentou sobre Apocalypse, que disse amar a sonoridade, mas que não ama a música tanto a ponto de querer que seja single. Ela revela que o próximo single já foi definido e que não será Apocalypse. "É o tipo de música que eu gosto mais do instrumental do que da letra, apesar de ser muito boa também."
Então começa Unholy e, animadamente, os dois cantam a música inteira e se divertem muito jogando os vocais um para o outro, de modo que um cante o primeiro e o outro cante o segundo, por assim em diante. Ao final da música, começa Being Free Is My Religion e Agatha é questionada sobre o desempenho de Unholy. A artista confessou que a música lhe deu um pouco de trabalho para fazer um sucesso mínimo, mas ela acha que conseguiu. Apesar de só entrar na Hot 30 na sua terceira semana e ter atingido apenas peak #17, a romena se mostra orgulhosa dos resultados pois quando era uma artista muito menor jamais havia sonhado com todas essas coisas. Além disso, ela conta que é uma música muito pessoal e ver que teve um mínimo apoio já a alegra pois ela sente como se as pessoas estivessem a confortando. Já Being Free Is My Religion, ela revela que não gosta muito da faixa, apesar de achar o seu instrumental bastante interessante. Entretanto, ela conta que recebeu uma enxurrada de mensagens elogiando a faixa e não pode de demonstrar como não entendeu o que aconteceu. Ela ainda brinca dizendo que suas faixas preferidas não foram aclamadas e as que elas menos gostava foram.
As próximas músicas são Can't Fix a Broken Heart e Dirty Desire. Como essa última foi o terceiro single escolhido da era, James Corden começou a sua série de perguntas sobre a faixa. Agatha conta que também é muito pessoal e aconselha inclusive o seu livro que foi lançado junto ao álbum, The Unholy Bible, para aqueles que quisessem ter um entendimento melhor de todas as faixas do disco. James lembra que o clipe de Dirty Desire havia saído naquela semana e estava repleto de simbologias e cenas um tanto estranhas. Agatha conta que fará uma entrevista futuramente exclusivamente para isso, explicando cada frame do vídeo, como sempre faz com todos os seus clipes. James conta que estava ansioso pois tinha diversas cenas que realmente não havia entendido, como o final quando se descobre que a pessoa com o capuz era a própria Agatha. Ela ri e diz que foi simplesmente porque aquelas coisas ela fez com ela mesma, então não podia ser diferente. Tida essa conversa, os dois terminam de cantar a música animadamente juntos.
Agora chegava a interlude Antidote e James pergunta a Agatha o que ela achou das notas que recebeu no Metacritic. A cantora diz que ficou contente por todas terem sido verdes e mais ainda por sua nota ter sido acima de 70. Ela diz que estava preocupada em receber um amarelo, principalmente porque as suas músicas eram um tanto diferentes e poderiam provocar certo estranhamento nos críticos, mas que felizmente tudo tinha ocorrido da melhor maneira possível e que agora ela mantinha o seu posto de aclamada com a nota 76. Ela ainda brincou dizendo que planejava ir ao Rose Festival e ao Coachella com um vestido amarelo como pura forma de deboche aos críticos e que quando perguntassem o motivo de sua roupa ela responderia "É arte, muitos não entendem". James deu boas risadas e prosseguiu viagem com a próxima música do álbum: Emptiness.
Durante essa música, Agatha revelou ter ficado bastante surpresa com o feedback que recebera, completamente negativo. Ela conta que é uma das suas faixas favoritas e que era para ser o próximo single pois ela tinha certeza que todos iam amá-la, mas não foi o que aconteceu. Ela disse que teve que descartar a capa que tinha pronta e o roteiro do clipe que estava em processo de criação. Por sorte, foi ela que fez o roteiro então não gastou muito com roteiristas e diretores. Mas ela disse que já havia se reunido com os seus superiores na gravadora e que juntos decidiram que o próximo single seria Volcanic ou Emotional Masochist. Tudo o que ela tinha a fazer era esperar a resposta oficial para começar a trabalhar, mas revelou que já estava cheia de ideias para clipes dos dois singles e que mal podia ver a hora de iniciar o roteiro de seja qual for o single escolhido. Então ela pede a opinião de James sobre qual das duas faixas deveria ser o próximo single e o apresentador disse que precisaria ouvi-las mais uma vez para decidir.
Assim, Volcanic e Emotional Masochist tocam na sequência e James Corden presta atenção nas músicas, mas toda vez é interrompido por Agatha que não se continha e começava a cantar em voz alta, principalmente em Volcanic. A cantora fala que foi uma das faixas que mais recebeu elogios e que ela fica muito feliz com isso pois estava pensando em se aprofundar no metal no próximo álbum e que já estava explorando a sonoridade desde já. Ela ainda relembra o episódio em que um trecho da música havia sido vazado e conta que a gravadora quis que a faixa tivesse uma nova produção, mas a artista se negou veementemente justamente por querer ver a reação de quem a acompanha ao heavy metal inesperado. Quanto a Emotional Masochist, Agatha conta que a faixa foi feita justamente para causar agonia em que a estivesse ouvindo e que ela entendia perfeitamente os comentários negativos que havia recebido sobre e até agradecia, ficando feliz por ter conseguido atingir a sua meta. Por fim, James pensou bastante e deu o seu veredito, decidindo que entre as duas faixas, a sua preferida era Volcanic e pediu a Agatha que a lançasse o quanto antes. A cantora riu e agradeceu e falou que iria providenciar que isso acontecesse.
A próxima música foi Pull The Trigger e logo em seguida veio Tie The Knot, enquanto essas dúvidas tocavam, os dois conversavam sobre charts. Agatha contou que não esperava grandes posições do Chaos, mas que ficaria feliz se conseguisse. Ela ainda falou sobre o álbum de Wylla Gomez que havia sido lançado no mesmo dia que o seu e que ela jamais poderia se comparar nas paradas musicais com uma hitmaker a nível dela. Sendo assim, ela se contentava em um mero Top 10. Além disso, ela cita a cantora Kierah que entregou um álbum incrível, o melhor do ano na opinião dela, e não havia entrado no Top 5 do chart de álbuns. Então, segundo a lógica dela, um álbum que não havia agradado tanto quanto o seu jamais poderia sonhar em alcançar posições muito altas, mas ela se mantinha confiante no Top 10.
A próxima música foi Black Candles e Agatha afirmou que se houvesse um quinto single com certeza seria faixa pois ela já havia pensado em como seria todo o clipe. Nesse momento, Agatha abre os braços e começa a explicar para James ali mesmo como seria o vídeo. Ela indica o local onde estaria o caixão com o seu corpo e muitas velas pretas ao redor. No final do clipe, todo o funeral pegaria fogo e as pessoas que estavam chorando não conseguiriam sair, mas o corpo continuaria intacto e terminaria o clipe com um sorriso por causa do verso "A queen will come back". James diz que gostaria de ver esse clipe e comenta que vai estar na torcida para que ele aconteça.
A última música foi a outro Posthumous Song e serviu mais como uma despedida. James diz enquanto dirige que havia amado todo aquele papo com a artista e que esperava recebê-la mais vezes em seu programa. O apresentador também recomenda o álbum Chaos, o classificando como um dos melhores do ano. Por fim, ao término da faixa, Agatha também o agradece imensamente pela oportunidade de estar ali ao lado dele andando pelas ruas de Los Angeles e ouvindo o seu álbum. Ela aproveita para dar o recado de que o disco estava disponível para compra em lojas, isto é, sua versão física, e quanto a versão digital, estava disponível em plataformas de streaming. Assim, eles se despedem e Agatha desce do carro.