Post by bad_barbie on Dec 16, 2019 20:41:45 GMT -3
Plastique Condessa concedeu hoje uma entrevista ao Last Leg, um talk show noturno exibido pela Channel 4.
Adam Hills chama a cantora ao palco e ela é aplaudida instantaneamente.
Então Plastique, primeiramente bem vinda. Como está sendo pra você essa última temporada no Reino Unido?
Estou achando uma experiência maravilhosa. Quando o papo é minha pátria natal, eu destôo dos outros e não sou a pessoa mais patriota. Eu sinceramente prefiro ficar por aqui, na Europa. Sinto que a atmosfera cultural daqui me abraça.
Essa semana está sendo cheia pra você né? Festival, show todo dia, como está sendo esses dias corridos?
Na mesma medida que isso é gratificante, é cansativo. Gratificante porque eu sinto que eu estou levando o experimentalismo para outros espaços, sabe? Acho que nenhuma cantora de Avant Pop chegou tão longe quanto eu cheguei.
E você pretende continuar nesses experimentalismos? Ou vai adotar uma sonoridade mais, digamos assim, normal?
Vou seguir o experimentalismo, mas do meu jeito. Acredito em experimentalismo pessoal, e eu não vou ficar fazendo apenas uma coisa. Eu sou imprevisível em tudo que eu faço, até na minha personalidade.
Sim, no período antes da sua pausa era comum você cancelar várias coisas, como uma turnê inteira e alguns clipes. Como isso acontecia?
Era tudo muito novo pra mim. Um dia eu era uma cantora de nicho e de repente BOOM, a Lazuli lançou Mulheres de Areia e eu estava estampando outdoors em Nova Iorque. Pessoas começaram a conhecer meu nome e eu ficava muito confusa, sentia com minha privacidade invadida, e tudo mais. Eu chegava a tipo, chorar no backstage, e não conseguia trabalhar direito. No fim, eu fiz a pausa e voltei muito melhor, filtrando mais as coisas.
E sobre seu namoro com o Elliot? Ele é um cantor extremamente polêmico, você não acha que ele sujaria sua imagem?
Não acho não. Minha imagem já é suja de propósito, e eu vejo muito de mim no Elliot. Nós dois temos um desejo muito grande de transgredir em tudo, quebrar todos os limites possíveis e acho que isso que me atraiu nele. Nunca namoraria alguém quietinho e comportado. Não preciso de um bonitinho do meu lado. A Lilith também chegou com tudo, e não faz o que os outros querem. Acho que somos o melhor relacionamento do mundo do entretenimento, combinamos demais.
E como foi a experiência de fazer um show como o show do Rose Festival?
Foi incrível, mesmo eu não estando na minha melhor forma. Eu amei a experiência, principalmente quando eu estava performando RI$HLIFE. Essa música é uma das mais importantes da minha vida.
Inclusive, você chorou na versão de Am I Pretty Enough do festival. Tem algo que lhe emociona nessa música?
Tem, é um negócio que me pega demais. Eu toda vez que canto penso nas pessoas que precisam dessa música, que precisam saber o quão elas são lindas, e o quão não importa a opinião alheia. Quando você está nos holofotes, todos tentam te derrubar atacando sua aparência, e ter uma música própria que me consola sobre os ataques é gratificante. Essa é a parte boa de escrever suas músicas: você sente o que canta. Coisa que letras escritas por outras pessoas, às vezes, não conseguem causar.
Você poderia fazer uma performance de Am I Pretty Enough pra nós?
Claro! E ainda aproveito pra performar Superficial, que é outra música que eu gosto demais
*Plastique performa as duas músicas e a entrevista acaba*
Adam Hills chama a cantora ao palco e ela é aplaudida instantaneamente.
Então Plastique, primeiramente bem vinda. Como está sendo pra você essa última temporada no Reino Unido?
Estou achando uma experiência maravilhosa. Quando o papo é minha pátria natal, eu destôo dos outros e não sou a pessoa mais patriota. Eu sinceramente prefiro ficar por aqui, na Europa. Sinto que a atmosfera cultural daqui me abraça.
Essa semana está sendo cheia pra você né? Festival, show todo dia, como está sendo esses dias corridos?
Na mesma medida que isso é gratificante, é cansativo. Gratificante porque eu sinto que eu estou levando o experimentalismo para outros espaços, sabe? Acho que nenhuma cantora de Avant Pop chegou tão longe quanto eu cheguei.
E você pretende continuar nesses experimentalismos? Ou vai adotar uma sonoridade mais, digamos assim, normal?
Vou seguir o experimentalismo, mas do meu jeito. Acredito em experimentalismo pessoal, e eu não vou ficar fazendo apenas uma coisa. Eu sou imprevisível em tudo que eu faço, até na minha personalidade.
Sim, no período antes da sua pausa era comum você cancelar várias coisas, como uma turnê inteira e alguns clipes. Como isso acontecia?
Era tudo muito novo pra mim. Um dia eu era uma cantora de nicho e de repente BOOM, a Lazuli lançou Mulheres de Areia e eu estava estampando outdoors em Nova Iorque. Pessoas começaram a conhecer meu nome e eu ficava muito confusa, sentia com minha privacidade invadida, e tudo mais. Eu chegava a tipo, chorar no backstage, e não conseguia trabalhar direito. No fim, eu fiz a pausa e voltei muito melhor, filtrando mais as coisas.
E sobre seu namoro com o Elliot? Ele é um cantor extremamente polêmico, você não acha que ele sujaria sua imagem?
Não acho não. Minha imagem já é suja de propósito, e eu vejo muito de mim no Elliot. Nós dois temos um desejo muito grande de transgredir em tudo, quebrar todos os limites possíveis e acho que isso que me atraiu nele. Nunca namoraria alguém quietinho e comportado. Não preciso de um bonitinho do meu lado. A Lilith também chegou com tudo, e não faz o que os outros querem. Acho que somos o melhor relacionamento do mundo do entretenimento, combinamos demais.
E como foi a experiência de fazer um show como o show do Rose Festival?
Foi incrível, mesmo eu não estando na minha melhor forma. Eu amei a experiência, principalmente quando eu estava performando RI$HLIFE. Essa música é uma das mais importantes da minha vida.
Inclusive, você chorou na versão de Am I Pretty Enough do festival. Tem algo que lhe emociona nessa música?
Tem, é um negócio que me pega demais. Eu toda vez que canto penso nas pessoas que precisam dessa música, que precisam saber o quão elas são lindas, e o quão não importa a opinião alheia. Quando você está nos holofotes, todos tentam te derrubar atacando sua aparência, e ter uma música própria que me consola sobre os ataques é gratificante. Essa é a parte boa de escrever suas músicas: você sente o que canta. Coisa que letras escritas por outras pessoas, às vezes, não conseguem causar.
Você poderia fazer uma performance de Am I Pretty Enough pra nós?
Claro! E ainda aproveito pra performar Superficial, que é outra música que eu gosto demais
*Plastique performa as duas músicas e a entrevista acaba*