Post by bad_barbie on Feb 4, 2020 1:00:42 GMT -3
Estamos aqui pela segunda vez com Plastique Condessa, que veio ter uma conversa conosco sobre os últimos acontecimentos na sua vida, como fim de relacionamento, a "perda" de uma amiga e sobre discussões em geral que a cantora atraiu essa semana, além de, claro, falar sobre a carreira incrível de Condessa que está prestes a lançar novo single daqui a uma semana. Então, pode entrar PLASTIQUE CONDESSA!
*Plastique entra e é aplaudida pela plateia*
Plastique, segundo você própria, seu álbum tem uma mensagem sobre depressão e saúde mental. Poderia nos contar como você passaria essa mensagem para nós em seu novo álbum?
Como sempre, eu vou tentar passar minha mensagem por meio de uma história, roteirizada de forma cronológica. A diferença deste álbum para o MADEINCHINA é que a história não é inventada. A história é real e aconteceu comigo há tipo... Dois meses mais ou menos acho...? Não sei, perdi a noção de tempo.
E você acha que diante de todos esses acontecimentos dos últimos dias, você pode aplicar a mensagem de seu álbum para sua vida atual?
Sim, posso. Desde que aconteceu aquilo com a minha melhor amiga, levantar da cama é uma tarefa muito complicada. Eu lutei muito comigo mesma para estar aqui hoje e agora, então... Eu vou aproveitar, né? Por mais que eu esteja destruída por dentro, a Lazuli não ia querer que eu ficasse mal dentro de casa. Então, Lazuli, mesmo que não se lembre de mim... Saiba que eu estou fazendo por você.
Essa semana você também arranjou briga com a Reiko, mas fez as pazes logo em seguida. Como foi que isso aconteceu?
Ai o que eu tive foi tipo um surto, realmente. Eu estava fervendo de raiva por dentro, e queria descontar em alguém, e acabei descontando na Reiko, e eu me arrependo demais. Ela não merecia isso. Mas assim que ela veio fazer as pazes comigo, eu fiz porque... Ela foi quem me restou nesse mundo musical, e eu tenho que ficar unida a ela.
Deve estar sendo muito difícil para você, né? Como é a sensação de ser famosa nesse momento?
É horrível, porque tem dias que você só quer sumir como é o caso dos últimos dias. Mas eu não posso fazer isso justamente porque aonde eu for tem um paparazzi me esperando. Eu preferia quando eu tinha uma fanbase pequena e fazia shows em esgoto, eu não passava por essas coisas.
Mas vamos falar de notícia boa, como se sente com seu novo peak desde Catholic Boy?
Sobre isso, eu estou me sentindo reconhecida. MADEINCHINA foi uma era onde mesmo eu tendo certa fama, nenhuma música minha fazia sucesso a esse ponto. Acredito que Fight With Myself é uma guinada na minha carreira, e tem tudo pra dar certo. Isso é meio engraçado, né? Enquanto 2020 está sendo o meu melhor ano no âmbito comercial, está sendo o meu pior na minha vida social.
Aliás, você imaginava que seria esse sucesso quando estava começando carreira?
Nunca que eu imaginaria isso! Quando eu comecei minha carreira, minha "gravadora" era o meu notebook que ficava no meu quarto e que era aonde eu fazia minhas produções e só. Era eu por mim mesma, e eu fazia apenas por diversão. Então, eu conheci a Lazuli nas vésperas do lançamento do meu primeiro single, e por ser muito amiga da Lazuli que era anônima também na época eu decidi gravar um featuring pro álbum dela, e ela pro meu, foi como que uma troca. Então eu acordei um dia, Lazuli era uma cantora a nível mundial e o nosso featuring, gravado sem pretensão alguma, era #1. Eu fiquei em choque, foi aí que eu comecei a ficar conhecida de verdade, foi quando críticos começaram a aclamar o meu trabalho e tudo mais, então outro dia eu acordei e era milionária. Foi tudo muito de repente.
E quais são suas pretensões atuais? Você tem alguma?
Agora sim, eu tenho pretensões. Minha maior pretensão atual é... Pegar o top 5 talvez. Eu nunca tive um na vida. Eu tive uma entrada no top 10 com Catholic Boy, mas foi bem rápida e logo caí, até porque também era uma semana fraca. Mas agora, na minha carreira, eu sinto que estou atingindo o meu ápice. Tipo, eu nunca estive onde estou agora.
A pessoa que você era no passado ficaria orgulhosa vendo quem você se tornou hoje?
Sim, ficaria porque... Eu mantive minha originalidade. A treva para pessoa que eu era e para pessoa que eu sou hoje seria se tornar mais uma pessoa normal, que segue todas as regras da sociedade. Eu não sou assim e nunca, mas nunca serei.
Aliás, você tem algum plano para os próximos anos? Porque você é jovem ainda, tem 21 anos. Onde você espera estar, por exemplo, aos 30?
Ficaria eternamente feliz se eu chegasse aos 30 como uma cantora consagradíssima, e estando do lado das pessoas que amo. Inclusive, da Lazuli e da Reiko. Eu espero estar do lado delas depois de tantos anos, acho que a nossa amizade é uma das mais lindas que tem. Eu tenho esperança que algum dia a Lazuli vai voltar para nós. Eu tenho muita esperança nisso.
Acha que algum dia, outro single terá o mesmo desempenho de Catholic Boy e Fight With Myself?
Eu espero que sim, né? Todos nós esperamos. Mas se não vier, eu não vou ficar bolada com isso. Eu aceito bem ser anônima de novo, ás vezes era tudo que eu mais queria. Ser famosa cansa. Pelo menos eu nunca tento viver de aparências, porque isso pra mim é o limite. Viver uma vida falsa pras câmeras pra agradar meia dúzia de executivos não é comigo, por isso que eu prefiro continuar com a minha própria gravadora. Muito melhor fazer o que eu quero na hora que eu quero.
Inclusive sobre sua nova gravadora, tem planos de expansão?
Ah, isso eu tenho! Mas por enquanto eu vou ficar apenas gerenciando a Liebe, isso pra mim é algo pra se pensar no futuro. Eu e a Dark Bae gostamos dessa coisa de apenas trabalhar uma para a outra. Inclusive, a Dark é uma das minhas melhores amigas não famosas. Ela me ajuda demais na produção dos meus discos, ela arrasa totalmente na questão da produção. Beijos Dark, te amo!
Se pudesse fazer um pedido, qual seria?
Trazer a Lazuli de volta. Estou morrendo de saudades dela.
E sobre seu single? Como foi o processo de escolha de Light?
Sinceramente é uma das músicas que eu menos gosto no álbum. Eu trouxe ela por trazer uma ideia inversa da que eu apresentei no meu lead single, e eu não queria que apenas uma parte do álbum fosse representada quando na verdade é um álbum plural.
Para finalizar a entrevista, que tipo de conselho você daria pra quem está começando agora, que está tipo dentro de um quarto fazendo produções que nem você estava há uns três meses?
Eu diria pra não desistirem. Ás vezes pode acabar acontecendo uma surpresa que nem aconteceu comigo. E se não conseguirem chegar a um nível de escala mundial, tudo bem também. Se você tem tipo 30 fãs, já é alguma coisa. São trinta pessoas que te amam. Então continue sem se importar com a opinião alheia e com quem tentar te botar pra baixo, acho que esse é o meu maior conselho.
E essa foi a maravilhosa Plastique Condessa, essa mulher incrível que vocês estão vendo. Plastique, nos concederia uma performance de Fight With Myself?
Claro! Por que não?
Plastique então canta Fight With Myself e a entrevista acaba.
*Plastique entra e é aplaudida pela plateia*
Plastique, segundo você própria, seu álbum tem uma mensagem sobre depressão e saúde mental. Poderia nos contar como você passaria essa mensagem para nós em seu novo álbum?
Como sempre, eu vou tentar passar minha mensagem por meio de uma história, roteirizada de forma cronológica. A diferença deste álbum para o MADEINCHINA é que a história não é inventada. A história é real e aconteceu comigo há tipo... Dois meses mais ou menos acho...? Não sei, perdi a noção de tempo.
E você acha que diante de todos esses acontecimentos dos últimos dias, você pode aplicar a mensagem de seu álbum para sua vida atual?
Sim, posso. Desde que aconteceu aquilo com a minha melhor amiga, levantar da cama é uma tarefa muito complicada. Eu lutei muito comigo mesma para estar aqui hoje e agora, então... Eu vou aproveitar, né? Por mais que eu esteja destruída por dentro, a Lazuli não ia querer que eu ficasse mal dentro de casa. Então, Lazuli, mesmo que não se lembre de mim... Saiba que eu estou fazendo por você.
Essa semana você também arranjou briga com a Reiko, mas fez as pazes logo em seguida. Como foi que isso aconteceu?
Ai o que eu tive foi tipo um surto, realmente. Eu estava fervendo de raiva por dentro, e queria descontar em alguém, e acabei descontando na Reiko, e eu me arrependo demais. Ela não merecia isso. Mas assim que ela veio fazer as pazes comigo, eu fiz porque... Ela foi quem me restou nesse mundo musical, e eu tenho que ficar unida a ela.
Deve estar sendo muito difícil para você, né? Como é a sensação de ser famosa nesse momento?
É horrível, porque tem dias que você só quer sumir como é o caso dos últimos dias. Mas eu não posso fazer isso justamente porque aonde eu for tem um paparazzi me esperando. Eu preferia quando eu tinha uma fanbase pequena e fazia shows em esgoto, eu não passava por essas coisas.
Mas vamos falar de notícia boa, como se sente com seu novo peak desde Catholic Boy?
Sobre isso, eu estou me sentindo reconhecida. MADEINCHINA foi uma era onde mesmo eu tendo certa fama, nenhuma música minha fazia sucesso a esse ponto. Acredito que Fight With Myself é uma guinada na minha carreira, e tem tudo pra dar certo. Isso é meio engraçado, né? Enquanto 2020 está sendo o meu melhor ano no âmbito comercial, está sendo o meu pior na minha vida social.
Aliás, você imaginava que seria esse sucesso quando estava começando carreira?
Nunca que eu imaginaria isso! Quando eu comecei minha carreira, minha "gravadora" era o meu notebook que ficava no meu quarto e que era aonde eu fazia minhas produções e só. Era eu por mim mesma, e eu fazia apenas por diversão. Então, eu conheci a Lazuli nas vésperas do lançamento do meu primeiro single, e por ser muito amiga da Lazuli que era anônima também na época eu decidi gravar um featuring pro álbum dela, e ela pro meu, foi como que uma troca. Então eu acordei um dia, Lazuli era uma cantora a nível mundial e o nosso featuring, gravado sem pretensão alguma, era #1. Eu fiquei em choque, foi aí que eu comecei a ficar conhecida de verdade, foi quando críticos começaram a aclamar o meu trabalho e tudo mais, então outro dia eu acordei e era milionária. Foi tudo muito de repente.
E quais são suas pretensões atuais? Você tem alguma?
Agora sim, eu tenho pretensões. Minha maior pretensão atual é... Pegar o top 5 talvez. Eu nunca tive um na vida. Eu tive uma entrada no top 10 com Catholic Boy, mas foi bem rápida e logo caí, até porque também era uma semana fraca. Mas agora, na minha carreira, eu sinto que estou atingindo o meu ápice. Tipo, eu nunca estive onde estou agora.
A pessoa que você era no passado ficaria orgulhosa vendo quem você se tornou hoje?
Sim, ficaria porque... Eu mantive minha originalidade. A treva para pessoa que eu era e para pessoa que eu sou hoje seria se tornar mais uma pessoa normal, que segue todas as regras da sociedade. Eu não sou assim e nunca, mas nunca serei.
Aliás, você tem algum plano para os próximos anos? Porque você é jovem ainda, tem 21 anos. Onde você espera estar, por exemplo, aos 30?
Ficaria eternamente feliz se eu chegasse aos 30 como uma cantora consagradíssima, e estando do lado das pessoas que amo. Inclusive, da Lazuli e da Reiko. Eu espero estar do lado delas depois de tantos anos, acho que a nossa amizade é uma das mais lindas que tem. Eu tenho esperança que algum dia a Lazuli vai voltar para nós. Eu tenho muita esperança nisso.
Acha que algum dia, outro single terá o mesmo desempenho de Catholic Boy e Fight With Myself?
Eu espero que sim, né? Todos nós esperamos. Mas se não vier, eu não vou ficar bolada com isso. Eu aceito bem ser anônima de novo, ás vezes era tudo que eu mais queria. Ser famosa cansa. Pelo menos eu nunca tento viver de aparências, porque isso pra mim é o limite. Viver uma vida falsa pras câmeras pra agradar meia dúzia de executivos não é comigo, por isso que eu prefiro continuar com a minha própria gravadora. Muito melhor fazer o que eu quero na hora que eu quero.
Inclusive sobre sua nova gravadora, tem planos de expansão?
Ah, isso eu tenho! Mas por enquanto eu vou ficar apenas gerenciando a Liebe, isso pra mim é algo pra se pensar no futuro. Eu e a Dark Bae gostamos dessa coisa de apenas trabalhar uma para a outra. Inclusive, a Dark é uma das minhas melhores amigas não famosas. Ela me ajuda demais na produção dos meus discos, ela arrasa totalmente na questão da produção. Beijos Dark, te amo!
Se pudesse fazer um pedido, qual seria?
Trazer a Lazuli de volta. Estou morrendo de saudades dela.
E sobre seu single? Como foi o processo de escolha de Light?
Sinceramente é uma das músicas que eu menos gosto no álbum. Eu trouxe ela por trazer uma ideia inversa da que eu apresentei no meu lead single, e eu não queria que apenas uma parte do álbum fosse representada quando na verdade é um álbum plural.
Para finalizar a entrevista, que tipo de conselho você daria pra quem está começando agora, que está tipo dentro de um quarto fazendo produções que nem você estava há uns três meses?
Eu diria pra não desistirem. Ás vezes pode acabar acontecendo uma surpresa que nem aconteceu comigo. E se não conseguirem chegar a um nível de escala mundial, tudo bem também. Se você tem tipo 30 fãs, já é alguma coisa. São trinta pessoas que te amam. Então continue sem se importar com a opinião alheia e com quem tentar te botar pra baixo, acho que esse é o meu maior conselho.
E essa foi a maravilhosa Plastique Condessa, essa mulher incrível que vocês estão vendo. Plastique, nos concederia uma performance de Fight With Myself?
Claro! Por que não?
Plastique então canta Fight With Myself e a entrevista acaba.