Post by bad_barbie on Feb 8, 2020 20:13:24 GMT -3
Plastique Condessa esteve hoje no Good Morning America para falar um pouco sobre sua vida, sua carreira e falar um pouco sobre saúde mental, visto o conteúdo lírico de seu novo single Fight With Myself. O programa começa com os jornalistas apresentadores do programa chamando Plastique para o palco e a cantora entra. Plastique está vestindo um sobretudo preto e, por baixo, está usando um vestido de couro e um colar com um pingente que parece uma aranha.
Plastique agradece a oportunidade de estar ali e, logo, Robin Roberts pergunta sobre o álbum, e que tipo de mensagem Plastique quer passar com ele, já que em todo projeto da cantora ela tenta passar uma mensagem diferente. Plastique responde que o álbum, como já havia dito antes em entrevistas passadas, o álbum tem a intenção de passar uma visão de desesperança no início, mas que com o tempo as faixas vão evoluindo para passar a imagem inversa, o que seria, na verdade, mostrar que ainda tem esperança no meio do abismo. Então Robin rebate a resposta, e pergunta se Plastique não tem medo de dado certo momento, alguns fãs não selecionem apenas a parte negativa, e com isso, se auto depreciarem. Plastique responde que não tem medo, já que o personagem em todo o material tem consciência do momento que está passando, e que ele sempre tem consciência que a visão soturna que ele está tendo não é para sempre.
Agora foi a vez de Michael Strahan de perguntar pra Plastique sobre o porquê pra cantora foi tão importante pausar a sequência de músicas militantes e políticas que ela estava fazendo para se dedicar em um álbum que fala sobre saúde mental. A cantora responde que achou muito importante fazer esse álbum dado o momento que ela estava passando, e disse que ao pensar que milhões de pessoas estavam passando a mesma situação que ela e que precisavam alguém que dissesse “olha, tem saída”, ela decidiu escrever esse álbum até mesmo para ajudar a si mesma, para ter cada vez mais esperança na melhora. Ela disse ainda que seu single Fight With Myself tenha ajudado pessoas a usarem os poderes que tem para lutar contra as vozes de sua cabeça, já que a música fala justamente sobre isso.
Então, a cantora é perguntada sobre seu desempenho nas paradas musicais; Plastique diz que se sentiu meio estranha ao ver que não tinha pegado o top 10, mas que não vai deixar isso a abalar. Ela falou também que, apesar de tudo, ela ainda está extasiada com um single dela se mantendo tanto tempo, coisa que não acontecia na maioria das vezes com ela. Plastique disse que, pela primeira vez, estava se sentindo reconhecida no mundo musical. Então, o terceiro jornalista, Stephen Stephanopoulos, perguntou sobre as músicas militantes da cantora. Stephen perguntou para a cantora se ela ainda pretende voltar para as músicas atacando o governo, e pergunta sobre o porquê de gostar de falar em assuntos pesados, pouco comentados e até mesmo importantes. Plastique respondeu que não se sentia confortável em fazer uma música se ela não surtisse um efeito de simplesmente fazer o ouvinte refletir sobre sua existência. Segundo a cantora, ninguém nunca iria ver ela fazendo uma música falando sobre ex, ou sobre qualquer coisa que envolva sentimentalismo. A cantora diz que sua personalidade artística é concreta e direta, e não fala meia palavra. Mas Plastique também responde que pretende sim voltar a atacar grandes entidades, e que esse retorno podia estar mais próximo do que imaginavam.
E então, houve uma pausa para os comerciais. No segundo bloco, o foco da entrevista muda da carreira para a vida pessoal da cantora. Stephen pergunta, então, sobre a sua situação após tantas brigas e tantas coisas acontecendo nos últimos dias, como por exemplo o término, a cirurgia de Lazuli, sua briga com a Reiko ou até mesmo o pessoal da cantora. Plastique conta que sua cabeça está uma verdadeira bagunça, mas que ela está apenas tentando levar da melhor forma possível. Ela falou que nos últimos dias se sente como se estivesse tocando violino no Titanic. Ela explicou que foi difícil sair de uma luta contra si mesma, que foi o término com o Elliot e todas as consequências que ele trouxe, e que depois de ter ficado okay e pronta pra seguir em frente, ela recebeu outra porrada, que foi o caso da Lazuli. Ela falou que isso desgraçou a saúde mental dela, mas que ela estava aprendendo aos poucos a lidar com isso, por mais assustador que seja.
Para finalizar, os entrevistadores perguntaram sobre o Superbowl, e se a cantora estava ansiosa para receber uma vaga no maior evento dos Estados Unidos. Plastique responde que se recebesse o convite para se apresentar no Superbowl ela ficaria grata, mas não seria algo que ela lutaria para ter, por mais que a audiência do evento seja altíssima. Ela falou que, vendo o que canta, ela se sentiria um pouco hipócrita em cantar no Superbowl após tudo que ela já disse sobre os Estados Unidos e sobre a cultura americana. Segundo palavras da mesma, ela só iria por causa da visibilidade e não por conta do “amor patriota” que muitas cantoras levariam em conta. Ela explicou não ser uma das pessoas mais patriotas dos Estados Unidos. Então, o entrevistador pegunta se ela não sente um pouco de rejeição por conta disso e Plastique responde que sim, que muitas pessoas nos Estados Unidos viram o nariz para ela justamente por conta de suas letras tóxicas pra cultura americana. Mas, Plastique também diz que não está nem aí e que a América terá que engolir ela, e que não se importa também com boicotes e afins.
Então, os entrevistadores agradecem a Plastique pela entrevista, e parabenizam por seu novo projeto e pelos objetivos dele. Para finalizar, a cantora canta sua última música, “Fight With Myself”, fazendo uma de suas melhores performances. Plastique após a entrevista abraça os entrevistadores, e os apresentadores anunciam os comerciais. E assim, a entrevista acaba.