Zach: Olá, seres humanos lindos! Você clicou na nossa entrevista com Banshee, a garota de uma pequena cidade vizinha que se tornou a sensação das boates gays de Nova Iorque e uma das promessas da música rock esse ano. Ela só lançou um single e já mostrou uma proposta retrô e ao mesmo tempo, com discussões bem atuais. Com sorte, vamos conseguir um pouco mais sobre a vida da garota punk atual! Seja honesto no seu feedback na seção de comentários abaixo e nós temos um podcast também, clique no link da descrição se preferir e se inscreva no canal!



[INTRO]



Zach: Zach Sang Show, e aqui estamos com a Banshee!



Banshee: E aí, Zach!



Zach: Como vai?



Banshee: Eu estou no canal do Zach Sang!



Zach: Sim, você está! Vamos falar de “Omanko”?



Banshee: Claro mas você pode ter que editar essa parte mais tarde ou Trump vai querer sua cabeça. [risos]



Zach: Eu particularmente estou viciado nessa música, espero que você tenha uma história para contar sobre ela.



Banshee: Eu tenho, na verdade. Eu sou bissexual mas acho que a essa altura todo mundo que já ouviu meu nome sabe disso. E eu escrevi Omanko em um momento de raiva. O que aconteceu é que eu estava no final de uma das minhas longas noites em Manhattan com minha ex-namorada quando um velhote veio e perguntou se podia participar de um sexo a três com nós duas. É óbvio que eu xinguei ele mas ainda não estava satisfeita. Por que o sexo entre duas mulheres só é aceito e celebrado para satisfazer os homens? Então, eu quis não só quebrar o tabu do sexo homossexual mas também mostrar que é OK mulheres sentirem prazer e falar abertamente da sua vida sexual. Homens são exaltados nessa indústria quando falam de foder garotas mas quando eu fiz, descreveram meu single como “polêmico”. O que exatamente é polêmico? O sexo lésbico ou o fato de que eu, uma mulher, estou me divertindo com ele por mim mesma e não por agradar fetiches de homens?



Zach: Eu nem posso imaginar como você se sentiu mas pelo menos isso rendeu uma ótima música... E o single faz parte de um álbum ou é só um desabafo isolado?



Banshee: Ele faz parte de um álbum, na verdade. E eu estou muito animada, na verdade eu também estou encarregada da arte visual dele e é algo que eu amo fazer tanto quanto música.



Zach: Uau! Um álbum já está vindo! Mas é um álbum completo ou um EP?

Banshee: Um álbum completo, onze músicas!



Zach: Genial. O que podemos esperar dessas onze músicas?



Banshee: Bom... Eu vou tentar não me empolgar demais para não decepcionar ninguém quando for lançado mas eu posso dizer que tem mais questões sociais e também várias pessoais. Eu acho que cada música lançada vai ser uma peça de roupa retirada do meu corpo. Nunca expus minhas inseguranças tanto assim. [risos]



Zach: Mal posso esperar pra ouvir o projeto inteiro! Agora, eu vi que você já fez amizade com vários artistas conhecidos, de onde veio a sua relação com a Plastique Condessa?



Banshee: A Plastique é o meu amor, logo que nos falamos, nós já clicamos. Ela tem uma visão de mundo muito ampla e é meio louca como eu. Em pouco tempo, eu já considero ela minha melhor amiga e também uma das artistas mais brilhantes que eu já tive o prazer de conhecer. Além dela, eu também me sinto obrigada a falar da Electra do Shadows Of The Night e claro, o EON, elas são admiráveis e me fizeram enxergar o kpop com outros olhos. Eu odeio admitir mas eu tinha um pouco de preconceito com a música pop. [risos]



Zach: É bom ver que uma artista tão nova já tem tantos aliados no jogo! Eu espero que você pretenda lançar mais alguma coisa logo, todos queremos saber mais sobre quem é Banshee.



Banshee: E eu espero que todos se sintam bem representados quando souberem.



Zach: E essa foi Banshee, youtube. Obrigado por assistirem e obrigado pela sua companhia hoje!



Banshee: Obrigado, Zach. O prazer foi todo meu.