Post by bad_barbie on Feb 11, 2020 16:48:52 GMT -3
E estamos aqui na Pure Rock com o último nome da música punk, mesmo que ainda não tenha lançado nada no gênero, está fazendo grandes promessas para o gênero! Estamos aqui com Plastique Condessa! Plastique, primeiramente é um prazer estar aqui com você!
Imagina, o prazer é meu por estar dando essa entrevista.
Antigamente você não tinha essa posição, mas agora que você tem, o que você acha da posição que as mulheres ocupam no punk rock? Você acredita que é um espaço mal aproveitado?
Acredito que sim, na minha concepção o punk é um gênero musical muito musical que dá muito pouco espaço para mulheres brilharem. E as que tentam geralmente são ignoradas pelo público punk.
E você acha que sua mudança brusca de gênero musical está trazendo mais pessoas para o gênero? Tipo, você acredita que seus fãs estão virando fãs de rock?
Acredito sim, eu saí de uma sub vertente do pop, e muitos dos meus fãs que eram fãs da minha música pop “descolada”, foram atrás de mim quando eu mudei de gênero de forma brusca. Óbvio que tem alguns fãs que clamam pela minha volta pra pc music, mas ainda assim escutam meus novos lançamentos. Então eu acho que isso foi uma renovação do gênero, ainda mais que Fight With Myself tem sido meu single mais bem sucedido em tempos.
E o que você acha de sua concorrência no mundo mainstream, já que já tínhamos grandes nomes no metal como é exemplo a Agatha?
Eu não sinto uma relação de concorrência com a Agatha, e sim mais uma inspiração. Até porque eu só me senti encorajada a fazer um álbum metal. Então eu fico muito feliz pelo sucesso da Agatha, e espero que ela continue o bom trabalho que está fazendo.
E qual sua opinião sobre a música pop atualmente?
Olha, eu nunca fui muito fã de pop, então acredito que eu não possa dar uma opinião bem formulada sobre, já que eu sou suspeita para falar. Mas eu acredito que o pop precisa de repaginação, acredito que é a mesma coisa há muito tempo, sabe? Eu sou a favor do experimentalismo e da mistura de gêneros.
Então, seu punk não seria um punk puro como estamos acostumados, já que você tem essa visão experimental?
Não, eu tento sempre mesclar e botar outros elementos. Tem até uma música que meio que mistura pc music com rock, eu gosto de sempre inovar nos meus trabalhos. Mas fazer roock já era um plano desde o começo da minha carreira, só não imaginava que seria tão cedo.
Quando você começou a carreira, o que você imaginava de fato para o seu segundo álbum?
Eu imaginava uma vibe experimental conceitual até demais, com músicas grandes, mais calmas e tudo mais. Inclusive tenho um álbum descartado de músicas assim, que eu escrevi logo no começo da carreira.
Mas o conceito de músicas grandes você manteve, né? Já que você já teve uma das maiores músicas da indústria.
Sim, eu tive uma música com quase 7 minutos. Acho que é inclusive a maior lançada na década passada, era Cocaine Grunge Party, que tem 6 minutos e 19 segundos. Mas eu estou pensando em superar meu próprio recorde com esse álbum, já que ele tem uma música com mais de 13 minutos, que inclusive é a minha FAVORITA do álbum inteiro. As outras são boas também, eu amo o álbum inteiro, mas essa é uma que mexe comigo de verdade.
E essa música funciona em que parte do álbum?
É a última música do álbum, já que ela é meio que um resumo do álbum inteiro. Inclusive, ela foi a que foi escrita primeiro e o álbum gira em torno apenas dela, eu fiz o álbum para ser um complemento para essa música.
E o que podemos esperar da sua jornada em torno do rock n’ roll? Tipo, que sub gêneros você pretende usar?
Olha, vários. Cada música é de um gênero diferente dentro do universo rock n roll. Essa foi a melhor parte desse álbum, eu fiz algo sem regra. A única regra que eu usei era ser um álbum rock, só isso. Mas de resto eu e a Dark Bae deixamos fluir de forma livre, sabe? Acho que por isso que eu gosto tanto dele.
Nós estamos ansiosos para ver o que virá no dia 15. O que você teria a dizer sobre Natural Loneliness? Como você descreveria a música?
É uma das que eu tentei mesclar pc music com rock. É uma das minhas composições favoritas, também. A música fala sobre solidão, mas aquele tipo de solidão que você sabe que só você está ali para te acalmar, e acaba sabendo lidar com isso. É uma música que apesar de dar uma carga pesada de solidão, te dá também um pouco de autonomia sobre si mesma.
Parece que vai ser um ótimo trabalho. E essa foi Plastique Condessa, fiquem agora com “Fight With Myself”, a música da cantora que a está fazendo decolar.