Post by butterflyeffectrecords on Feb 14, 2020 16:55:22 GMT -3
Olá! Eu sou Banshee e essa é a playlist da minha vida!
[INTRO]
A primeira é There Is A Light That Never Goes Out da banda The Smiths. Eu simplesmente não consigo colocar em palavras o quanto eu AMO essa música, eu escutava ela na época em que era jovem e acreditava no amor e na bondade de homens estranhos e acho que de certa maneira, é ela que ainda me faz ter esperança neles [risos]. The Smiths só fazem músicas lindas mas essa em especial esquentava o meu coração de um jeito que nenhuma mais conseguia. Toda vez que eu escuto o verso “To die by your side is such a heavenly way to die”, eu choro e nem sei explicar o motivo. Os vocais e o instrumental me dão a sensação de estar em casa, em Lake Placid novamente. Acho que essa é minha música preferida, tipo, entre todas que eu já escutei durante minha vida.
It’s Oh So Quiet, Björk. Eu poderia incluir muitas dela aqui mas eu decidi colocar essa porque ela me dá uma sensação de Liza Minneli que é outra artista que eu amo, mas com o toque dela. Björk tem algo dentro dela que ninguém mais tem, eu não consigo explicar mas acho que ela se tornou uma espécie de deusa pra mim. O nome dela vai ecoar por séculos porque o que ela faz com a arte é algo mágico e incomparável e acho que It’s Oh So Quiet resume um pouco do que é a essência dela. A música tem várias reviravoltas não só pelos vocais dela mas também pelo instrumental. É uma obra-prima.
Frozen da Madonna. Eu sei que sempre que alguém fala Madonna, pensam em Like A Prayer ou Vogue mas eu conheci a rainha com Frozen e acho que é uma das poucas vezes que eu me identifiquei tanto com uma música. E aquele visual! O cabelo e o vestido, o preto se misturando e um filtro azul, é tudo lindo. A letra também é bem versátil, pode significar basicamente tudo. É o tipo de música que eu nunca me canso de ouvir.
Somebody To Love. Eu não poderia fazer uma playlist e ignorar os deuses do rock. Queen pra mim é mais que uma banda. A essa altura, eles são um estado de espírito ou um estilo de vida. E essa música consegue ser tão animada e ao mesmo tempo adotar uma postura desesperada, é icônica. E sim, eu posso ser uma rockeira e acreditar no amor desesperado, Freddie Mercury fez isso, por que eu não faria?
Life On Mars. Eu poderia incluir qualquer coisa de David Bowie nessa playlist. Literalmente QUALQUER COISA. David é meu pai de espírito, eu idolatro tudo que ele fez no mundo das artes. Na música, na moda, na sociedade. Mas é justamente pela sociedade que eu escolhi essa música. Life On Mars provavelmente é a música mais consciente dos anos 70 e foi lançada só no começo da década, e ele fez uma crítica social de um jeito que eu nunca tinha visto antes, ele escolheu um tom de lamento ao invés de rebeldia e acho que é isso que faz a música ser tão mágica.
Don’t Cry. Guns N’ Roses. Um marco na minha vida. Foi a primeira música do Guns que eu escutei na minha vida e até hoje é minha preferida. A estética do vídeo é perfeição pra mim.
Private Idaho, The B-52’s. Eles fazem o tipo de música mais alegre que eu sou capaz de escutar e eu amo isso. Eles também estão entre os ícones gays mais antigos, muito da nossa cultura lgbt é contribuição deles, eu só posso agradecer por essas lendas existirem.
Love Me Tender , Elvis Presley. Eu preciso falar porque coloquei uma música do rei do rock? [risos]. Mas por que Love Me Tender? Porque essa música consegue chegar bem no fundo do meu coração. Ela é tão monumental! E a voz do Elvis é, pra mim, a maior maravilha do mundo. Enfim, tudo nessa música é perfeito e eu me sinto uma ricassa dos anos 60 ouvindo meu vinil, fumando meu cigarro e bebendo meu vinho à noite em uma poltrona gigante com meu vestido vermelho em frente ao fogo.
Moonlight Serenade, Glenn Miller. Sim, 1941. Quando uma música lançada na década de 40 é escutada por pessoas em 2020, você pode ter certeza que ela é uma das melhores músicas da história. Essa música me faz sentir tantas emoções quanto quando eu assisto Gone With The Wind, que é a maior obra cinematográfica da história na minha opinião. Essa música me faz querer amar alguém de verdade e envelhecer ao lado dessa pessoa dançando e bebendo, é fantástica.
Nothing Compares 2 U, Sinead O'Connor. A Sinead é uma mulher forte e poderosa e mesmo assim, ela monstra tanta vulnerabilidade e emoção. Seu meu coração não fosse do grunge, eu com certeza teria ela como minha maior inspiração. Eu e minha mãe fomos percebendo ao longo do tempo que temos gostos musicais parecidos e começamos a trocar recomendações de artistas, e essa música foi a primeira que ela me mostrou. Eu lembro que me apaixonei pela Sinead de cara.
Money, Pink Floyd. Eu lembro muito bem de como me senti escutando essa música pela primeira vez. Ela me fez sentir raiva e querer mudar o mundo. Aquela sensação de injustiça, sabe? É desse sentimento que saem quase todas as minhas músicas então escutar alguém falando que se sente como eu foi bem acolhedor.
E a última é Pity Poor Alfie, ou Fever, não sei qual nome as pessoas usam [risos]. Essa música é do The Jam, uma das bandas que eu mais amo ouvir. Essa música tem valor pessoal pra mim, uma pessoa me disse que essa música parecia comigo. Ela foi embora agora mas acho que Fever é o símbolo da ligação mais intensa que eu já tive com alguém, é uma daquelas músicas que vêm na sua cabeça quando você menos espera porque viu algum objeto aleatório no meio da rua, sabe?
Aqui é Banshee e essa foi a playlist da minha vida. Eu lancei um single recentemente chamado "Everybody's Fool" do meu EP "SCREAM!", escutem depois de ver esse vídeo, por favor! Obrigado.
[INTRO]
A primeira é There Is A Light That Never Goes Out da banda The Smiths. Eu simplesmente não consigo colocar em palavras o quanto eu AMO essa música, eu escutava ela na época em que era jovem e acreditava no amor e na bondade de homens estranhos e acho que de certa maneira, é ela que ainda me faz ter esperança neles [risos]. The Smiths só fazem músicas lindas mas essa em especial esquentava o meu coração de um jeito que nenhuma mais conseguia. Toda vez que eu escuto o verso “To die by your side is such a heavenly way to die”, eu choro e nem sei explicar o motivo. Os vocais e o instrumental me dão a sensação de estar em casa, em Lake Placid novamente. Acho que essa é minha música preferida, tipo, entre todas que eu já escutei durante minha vida.
It’s Oh So Quiet, Björk. Eu poderia incluir muitas dela aqui mas eu decidi colocar essa porque ela me dá uma sensação de Liza Minneli que é outra artista que eu amo, mas com o toque dela. Björk tem algo dentro dela que ninguém mais tem, eu não consigo explicar mas acho que ela se tornou uma espécie de deusa pra mim. O nome dela vai ecoar por séculos porque o que ela faz com a arte é algo mágico e incomparável e acho que It’s Oh So Quiet resume um pouco do que é a essência dela. A música tem várias reviravoltas não só pelos vocais dela mas também pelo instrumental. É uma obra-prima.
Frozen da Madonna. Eu sei que sempre que alguém fala Madonna, pensam em Like A Prayer ou Vogue mas eu conheci a rainha com Frozen e acho que é uma das poucas vezes que eu me identifiquei tanto com uma música. E aquele visual! O cabelo e o vestido, o preto se misturando e um filtro azul, é tudo lindo. A letra também é bem versátil, pode significar basicamente tudo. É o tipo de música que eu nunca me canso de ouvir.
Somebody To Love. Eu não poderia fazer uma playlist e ignorar os deuses do rock. Queen pra mim é mais que uma banda. A essa altura, eles são um estado de espírito ou um estilo de vida. E essa música consegue ser tão animada e ao mesmo tempo adotar uma postura desesperada, é icônica. E sim, eu posso ser uma rockeira e acreditar no amor desesperado, Freddie Mercury fez isso, por que eu não faria?
Life On Mars. Eu poderia incluir qualquer coisa de David Bowie nessa playlist. Literalmente QUALQUER COISA. David é meu pai de espírito, eu idolatro tudo que ele fez no mundo das artes. Na música, na moda, na sociedade. Mas é justamente pela sociedade que eu escolhi essa música. Life On Mars provavelmente é a música mais consciente dos anos 70 e foi lançada só no começo da década, e ele fez uma crítica social de um jeito que eu nunca tinha visto antes, ele escolheu um tom de lamento ao invés de rebeldia e acho que é isso que faz a música ser tão mágica.
Don’t Cry. Guns N’ Roses. Um marco na minha vida. Foi a primeira música do Guns que eu escutei na minha vida e até hoje é minha preferida. A estética do vídeo é perfeição pra mim.
Private Idaho, The B-52’s. Eles fazem o tipo de música mais alegre que eu sou capaz de escutar e eu amo isso. Eles também estão entre os ícones gays mais antigos, muito da nossa cultura lgbt é contribuição deles, eu só posso agradecer por essas lendas existirem.
Love Me Tender , Elvis Presley. Eu preciso falar porque coloquei uma música do rei do rock? [risos]. Mas por que Love Me Tender? Porque essa música consegue chegar bem no fundo do meu coração. Ela é tão monumental! E a voz do Elvis é, pra mim, a maior maravilha do mundo. Enfim, tudo nessa música é perfeito e eu me sinto uma ricassa dos anos 60 ouvindo meu vinil, fumando meu cigarro e bebendo meu vinho à noite em uma poltrona gigante com meu vestido vermelho em frente ao fogo.
Moonlight Serenade, Glenn Miller. Sim, 1941. Quando uma música lançada na década de 40 é escutada por pessoas em 2020, você pode ter certeza que ela é uma das melhores músicas da história. Essa música me faz sentir tantas emoções quanto quando eu assisto Gone With The Wind, que é a maior obra cinematográfica da história na minha opinião. Essa música me faz querer amar alguém de verdade e envelhecer ao lado dessa pessoa dançando e bebendo, é fantástica.
Nothing Compares 2 U, Sinead O'Connor. A Sinead é uma mulher forte e poderosa e mesmo assim, ela monstra tanta vulnerabilidade e emoção. Seu meu coração não fosse do grunge, eu com certeza teria ela como minha maior inspiração. Eu e minha mãe fomos percebendo ao longo do tempo que temos gostos musicais parecidos e começamos a trocar recomendações de artistas, e essa música foi a primeira que ela me mostrou. Eu lembro que me apaixonei pela Sinead de cara.
Money, Pink Floyd. Eu lembro muito bem de como me senti escutando essa música pela primeira vez. Ela me fez sentir raiva e querer mudar o mundo. Aquela sensação de injustiça, sabe? É desse sentimento que saem quase todas as minhas músicas então escutar alguém falando que se sente como eu foi bem acolhedor.
E a última é Pity Poor Alfie, ou Fever, não sei qual nome as pessoas usam [risos]. Essa música é do The Jam, uma das bandas que eu mais amo ouvir. Essa música tem valor pessoal pra mim, uma pessoa me disse que essa música parecia comigo. Ela foi embora agora mas acho que Fever é o símbolo da ligação mais intensa que eu já tive com alguém, é uma daquelas músicas que vêm na sua cabeça quando você menos espera porque viu algum objeto aleatório no meio da rua, sabe?
Aqui é Banshee e essa foi a playlist da minha vida. Eu lancei um single recentemente chamado "Everybody's Fool" do meu EP "SCREAM!", escutem depois de ver esse vídeo, por favor! Obrigado.