Post by andrewschaefer on Feb 27, 2020 13:47:58 GMT -3
A cantora e compositora romena Agatha Melina esteve no programa de televisão britânico The Jonathan Ross Show no dia vinte e sete de fevereiro de dois mil e vinte para divulgar o single Demons Are a Girl’s Best Friends, música que ela gravou para o cantor Kevin Whack, também em parceria com a artista Williams. Durante a entrevista para Jonathan Ross, Agatha comentou sobre os momentos finais de sua turnê, a Chaos Tour, e o que iria fazer dali para frente com a sua carreira e com a sua vida. Outros assuntos também foram discutidos como o Mnet Asian Music Awards em que Melina havia ganhado duas categorias na última sexta-feira.
Jonathan: Boa noite, plateia. Boa noite, público de casa. Estamos aqui hoje com uma convidada mais do que especial para nós, Agatha Melina!
Agatha: Boa noite. É um prazer estar aqui de novo.
Jonathan: Não seja modesta, para nós que é uma honra recebe-la outra vez no nosso programa, sempre é bem-vinda aqui.
Agatha: Ah, então se ambos estamos contentes com a minha visita, acho que tudo bem, né? Haha, eu volto mais vezes.
Jonathan: Por favor, os portões do nosso programa estarão sempre abertos.
Agatha: Obrigada, é muita gentileza.
Jonathan: Mas e aí? Você tá cansada?
Agatha: Cansada? Entendi o que você quis dizer. Sim, estou exausta. A Chaos Tour teve o seu encerramento recentemente e eu ainda estou me recuperando, mas estou bem, obrigada por perguntar. Uma coisa engraçada da turnê é que enquanto você está no palco com milhares de pessoas lá embaixo gritando o seu nome, você simplesmente não consegue demonstrar cansaço pois não quer decepcionar ninguém e tira energia de uma reserva infinita da alma que eu não sei onde fica, haha. Mas quando você finalmente deita na sua cama, tira o salto alto e encara o teto do hotel, bate uma exaustão inimaginável. Principalmente porque você sabe que no dia seguinte tudo vai se repetir e o seu descanso não vai ser mais em um hotel, e sim em uma poltrona de avião enquanto você vai para o próximo país se apresentar. Então vamos guardando toda essa exaustão de pouquinho em pouquinho e quando a turnê acaba estamos tão exaustos que não conseguimos nem levantar por um dia inteiro.
Jonathan: Eu gosto do jeito como você descreveu tão especificamente como é estar em turnê. Eu provavelmente nunca vou estar, mas já tenho uma boa base para imaginar como deve ser, obrigado.
Agatha: Hahaha, mas é isso mesmo. Pode perguntar a qualquer artista, Jonathan. Eles falam que não estão cansados e que amam os fãs, mas é tudo teatro. Tenta fazer trinta shows seguidos, indo de país para outro toda noite, é muito cansativo e muito intenso, eu só quero descansar agora.
Jonathan: Você encerrou a segunda leg agora, não é?
Agatha: Sim, a segunda leg da minha turnê foi a leg europeia e eu passei por poucos países, apenas. Primeiro eu fui à Espanha e à França, e eu até já dei outra entrevista em outro programa sobre como foi o tempo que passei lá e as minhas vergonhas em território francês, haha. Depois eu passei quase duas semanas me apresentando aqui no Reino Unido, e então parti para a Alemanha, Itália, e por fim Turquia, mas nesse meio tempo eu consegui visitar outros lugares, foi muito bom viajar assim, acho que vai ficar marcado na minha memória cada local que eu visitei, haha.
Jonathan: Antes que eu comece a te perguntar sobre como foi a sua experiência nesses últimos momentos da sua turnê, eu sinto que devo te fazer um questionamento que deve ser dúvida de muitas pessoas. Por que a sua turnê não rodou o mundo todo? Você foi apenas à América do Norte e Europa, quando tem fãs ao redor do mundo inteiro. Esperávamos que você se apresentasse na Ásia, Oceania, América do Sul... O que aconteceu?
Agatha: Pois é, Jonathan, seria o plano inicial que eu me apresentasse nesses lugares, mas como eu já disse diversas vezes, eu estava tendo problemas muito sérios com a minha gravadora e decidi encerrar o mais rápido possível, passando apenas por lugares que eu sabia que tinha um público maior, que foram a América do Norte e a Europa.
Jonathan: Se não se importa, poderia contar mais como foi essa sua experiência com a gravadora? Digo, o que ocasionou esses problemas?
Agatha: O que ocasionou? Dinheiro, é claro. Eu sou uma pessoa que gosta de ser livre, fazer as coisas que eu quero e no meu tempo, mas eles visavam muito lucro então me colocavam par fazer coisas que eu não queria por causa de um contrato estúpido que eu tinha assinado. É claro que não posso ser hipócrita e dizer que não me ajudou em nada pois todas as participações em programas de TV e toda a divulgação foi patrocinada por ela, que me fez quem eu sou hoje, com tantos fãs. Eu sou grata exclusivamente por isso. Mas de repente eu vi todos os problemas que eu falava com tanto orgulho que tinha superado e cantado durante todo o Chaos retornando de uma vez só e eu simplesmente não podia arriscar a minha saúde mental desse jeito, entende? Eu queria divulgar Volcanic quando eu lancei porque eu nunca me importei com charts, a posição que eu tinha alcançado estava ótima, mas a gravadora ficou no meu pé por um bom tempo para continuar a promoção de Dirty Desire até a música conseguir o #1. Hoje em dia eu odeio essa música por culpa deles, e era uma das que eu mais gostava no meu álbum, por isso escolhi lança-la num momento tão importante, que foi quando a pré-venda do Chaos começou. Felizmente estou me libertando de tudo isso.
Jonathan: O que você quer dizer com está se libertando?
Agatha: Quando eu tinha 20 anos, eu tranquei a minha faculdade de música aqui porque surgiu a oportunidade de trabalhar com essa gravadora como compositora, então tive que me mudar para o Canadá e depois para os Estados Unidos. Eu até tentei transferir o curso para não parar os estudos, mas quando é de um país para o outro, todas essas questões ficam muito mais burocráticas por mais civilizados que sejamos, então eu acabei deixando de lado. Agora eu finalmente estou me mudando de volta para a Inglaterra e poderei fazer as coisas do meu jeito, estarei voltando para a faculdade na semana que vem. Estou muito feliz com tudo isso.
Jonathan: Isso é muito bom, é ótimo ver você colocando a sua vida nos trilhos. Boa sorte e que você conquiste todo o sucesso do mundo nessa nova fase da sua vida, Agatha. Você é capaz.
Agatha: Assim eu fico sem graça, haha.
Jonathan: Mas vamos focar no assunto dessa entrevista, tá bom? O que a gente quer saber é como foi passar por esses últimos lugares com a Chaos Tour. Primeiro aqui, no Reino Unido, é claro.
Agatha: Para mim foi como voltar para casa e só reforçou a minha decisão de me mudar definitivamente para cá. Eu sei que a minha casa de verdade é a Romênia, mas eu conseguia ir para lá em alguns finais de semana para visitar a minha mãe e o meu irmão. Para o Reino Unido, a gravadora só me permitia vir para divulgar, participar de algum programa de TV, então esse tempo que eu passei aqui foi ótimo, pois enquanto eu não estava fazendo shows, eu pude me reencontrar com diversos amigos que fiz aqui, da faculdade, ou no geral mesmo. Foi revigorante e me deu forças para concluir os meus planos.
Jonathan: Mas e quanto aos shows? Como foi se apresentar para as pessoas aqui? Você já conhecia os seus fãs ingleses?
Agatha: Eu morei aqui dos 18 aos 20 anos de idade, então de certa forma eu já conhecia muito bem as pessoas daqui, mas quando você está na posição de ídolo em cima de um palco as coisas são bem diferentes, haha. Os ingleses têm um jeito frio e distante, mas ainda conseguem ser bastante calorosos, com os olhos, as palavras, os gestos, não sei. E eu sou exatamente assim, então me senti muito bem enquanto fazia essa série de shows aqui no Reino Unido. Meus fãs aqui são incríveis e que bom que agora estaremos mais próximos!
Jonathan: Nem te pergunto quais lugares você visitou porque você já conhece tudo por aqui, hahaha. Então vamos para a sua próxima parada, que foi a Alemanha! Como foi a sua experiência lá?
Agatha: Foi ótima, na verdade. Eu estava tentando aprender alemão há um tempo, mas é muito difícil, principalmente quando não se tem um professor para te ensinar. Eu sempre tento fazer tudo sozinha, cabeça-dura geminiana é assim mesmo. Enfim, esse tempo na Alemanha colocou o meu alemão à prova como ele nunca tinha sido posto antes. As pessoas falavam alemão a todo momento e eu me esforçando para entender, para ler as placas e saber se eu estava entrando numa loja de tecidos ou numa cervejaria, haha. Apesar de tudo, eu gostei bastante da minha experiência lá. Tentei falar alemão com os meus fãs no show, e se eu fui um fiasco, ninguém avisou.
Jonathan: O que você disse a eles, Agatha?
Agatha: Ich liebe dich, my fans!
Jonathan: E você sabe o que isso significa? Haha.
Agatha: Eu te amo, meus fãs. É isso, né?
Jonathan: Sim, sim, só queria te assustar. Tá certo.
Agatha: Não me mata do coração! Só lembro da vergonha que passei na França com o petit gateau.
Jonathan: Sim, eu lembro que você contou esse episódio, haha. Bem, e os fãs na Alemanha? Como eles são?
Agatha: São bem mais frios que os ingleses, devo admitir. Eu cantava e muitos deles nem se mexiam, o que me deixou bastante paranoica o show inteiro me perguntando se eles estavam gostando, mas uma amiga minha me garantiu que era apenas o jeito deles, o que me deixou um pouquinho mais avaliada, apenas. De qualquer forma, eles realmente demonstraram afeto no meet & greet, onde eu tive a oportunidade de conhecer alguns e bater um papo em uma mistura horrenda de inglês com alemão.
Jonathan: Você visitou algum ponto turístico enquanto esteve na Alemanha?
Agatha: Ai, Jonathan. Desculpe, alemães, mas eu não achei nada de muito interessante pra visitar no país de vocês. Eu fui ao Portão de Brandemburgo, eu amo ver essas obras arquitetônicas neoclássicas cheias de história para contar, mas apenas isso mesmo.
Jonathan: É realmente lindo, e enorme! São vinte e seis metros de altura, é impressionante, eu já estive lá.
Agatha: E antes de ir embora, eu passei em Frankfurt, onde não sei porque tinham me dito para tomar sorvete lá. E o meu preferido é com certeza o de caramelo com macadâmia. Eu experimentei uns três sabores porque não consegui me decidir, estava em dúvida de sete sabores, todos são muito diferentes, não vemos essas coisas em qualquer sorveteria. E, após experimentar esses três sabores, posso afirmar que tenho o meu preferido. Obrigada pelo seu sorvete, Frankfurt.
Jonathan: Você disse que estava em dúvida de sete sabores, por que só experimentou três e não todos os sete?
Agatha; Primeiro porque eu não acho dinheiro em galho de árvore, essas coisas são caras. E eu também estava com um pouco de pressa porque precisava ir para outro lugar e não estava nem um pouco afim de dar uma dor de barriga de tanto tomar sorvete em pleno voo.
Jonathan: Hahahaha! Agatha, você é uma figura! Mas e aí?
Agatha: Depois que eu acabei meus dois shows na Alemnha, enquanto eu não ia para o próximo país, eu fiquei um pouco na Áustria. A Electra Seyfried do grupo Shadows Of The Night tinha me recomendado ir para lá. Eu dei uma passada no Palácio de Schönbrunn, que descobri que também é chamado de Palácio de Versalhes de Viena porque o estilo barroco é muito semelhante ao do Palácio de Versalhes na França, eu achei muito interessante, na verdade, mais do que pensei que acharia. É um ótimo lugar para tirar fotos, têm jardins lindos por lá, haha. Inclusive tirei várias que estou guardando para postar em outro momento mais oportuno.
Jonathan: Nunca fui à Áustria, mas agora com certeza está na minha lista de lugares para ir, obrigado. Enfim, você então foi à Itália, né?
Agatha: Sim! E dei muita sorte porque fui no momento exato em que acontecia o tão famoso Carnaval de Veneza. Eu queria ter compartilhado mais dessa experiência no Twitter, mas foi realmente muito corrido para mim lá. Quando eu não estava assistindo os desfiles com aquelas fantasias lindas, eu estava em meus shows, então meu tempo foi mesmo apertado. Infelizmente, o Carnaval foi cancelado recentemente pois houve a sétima morte de alguém por Corona Vírus. Eu fiz todos os exames assim que saí de lá e felizmente estou bem, mas sinto muito por todos os meus fãs caso algum parente tenha sido acometido. Eu realmente queria poder ajudar, é muito triste.
Jonathan: É mesmo uma pena que não possamos fazer muito, mas os cientistas e médicos estão fazendo o possível para combater essa doença que veio com tudo. Apenas podemos esperar por resultados logo. Mas e então, como foi se apresentar na Itália?
Agatha: Acho que foi ótimo, haha. Os italianos são muito animados, o que fez com que os meus shows na Itália fossem uns dos mais agitados que eu tive, se não o mais agitado. Eles sabiam todas as minhas músicas e cantavam junto tudo comigo, foi muito louco. Provavelmente já faz parte da cultura deles, que é bastante carnavalesca, não é? Eu também percebi que eles eram muito animados nas sessões de meet & greet. Como italiano e romeno são línguas próximos, alguns até tentavam falar romeno comigo, e por sorte eu entendo um pouco de italiano graças a essa proximidade idiomática, então a comunicação não foi tão difícil, apesar da maior parte dela ter sido feita em inglês após eu suplicar para falarem em inglês, haha. Os italianos são um amor de pessoa e sabem como se vestir muito bem. Eu me senti desarrumada enquanto tirava fotos com meus fãs, definitivamente preciso de algumas dicas de moda com os italianos. Vienna, amor, por favor, me ajuda na próxima vez que eu for aí.
Jonathan: Eu já tive a oportunidade de estar na Itália e posso confirmar que as pessoas são mesmo muito calorosas, a hospitalidade e recepção é incrível, você se sente no conforto de casa mesmo estando tão longe dela porque todos te tratam bem, não é? É muito boa essa sensação que temos na Itália.
Agatha: Sim! Você soube definir bem! É exatamente isso, Jonathan.
Jonathan: Por fim, você foi à Turquia. Conte para gente agora como é lá. Eu mesmo nunca fui, mas tenho alguns amigos que me disseram que é ótimo.
Agatha: Amei muito estar na Turquia, é tipo um paraíso tropical que não ouvimos muito falar, sabe? Mesmo que não seja exatamente tropical, o clima é muito agradável. Eu fui à praia de Istambul e inclusive tirei várias fotos que eu até postei no Twitter, é muito bom, sabe... Eu recomendo mesmo para quem quiser que vá à Turquia.
Jonathan: Como foi se apresentar lá?
Agatha: Eu gostei bastante. Os fãs turcos são difíceis de descrever. Assim como no Reino Unido, são frios, mas ao mesmo tempo calorosos, mas como se fosse da maneira inversa. Eles demonstram ser frios pelos gestos e olhares, mas calorosos pelo jeito de ser. Eu tive uma certa dificuldade de me conectar com o público, mas felizmente após alguns minutos de show, tudo deu certo. Uma coisa que eu gostaria de chamar a atenção é que a língua turca é impossível. Parece que estão falando sílabas aleatórias que inventam na cabeça na hora porque eu simplesmente não consegui entender nada. Alguns fãs tentaram me ensinar como dizer algumas coisas em turco durante as sessões de meet & greet, mas eu não consegui entender nada e muito menos pronunciar, me desculpem. Se vocês forem à Turquia, levem um tradutor consigo pois dificilmente vão conseguir entender alguma coisa lá.
Jonathan: E com isso você encerrou a Chaos Tour, não é?
Agatha: Sim! Finalmente a Chaos Tour encerrada!
Jonathan: É uma pena que você não tenha passado na Ásia e em outros continentes, tenho certeza que você também teria público. Desde que Unholy foi lançada e você debutou lá, você conseguiu se estabilizar como uma artista relativamente conhecido por todo o território asiático.
Agatha: Eu devo o debut de Unholy na Ásia à Giseon, do grupo EON. Eu acho que se ela não tivesse aceitado participar do remix da música comigo, eu não teria alcançado o que alcancei lá. Mas é mesmo uma pena que eu não tenha ido fazer nenhum show lá. Eu prometo que da próxima vez que eu fizer alguma turnê, a Ásia será contemplada, assim como a América do Sul e Oceania, mas eu espero que entendam que eu precisei parar com a Chaos Tour por aqui.
Jonathan: Isso que você falou de creditar a Giseon pelo debut de Unholy na Ásia nem é tão verdade. Não sei se você está lembrada, mas você acabou ganhando dois prêmios na premiação asiática.
Agatha: O Mnet Asian Music Awards, sim. Eu queria ter ido ao MAMAs, mas eu estava na Europa fazendo shows e fui impossibilitada, mas depois eu consegui pegar os meus prêmios. Stupid Girls com a Lilith e a Reiko venceu Best Collaboration, inclusive obrigada meninas por essa parceria incrível, haha. E eu fui a vencedora de Favorite European Asia’s Artist, que pelo que entendi, é o artista europeu favorito da Ásia. Isso me deixou bastante contente, na verdade. Eu não esperava que fosse vencer nada, então foi uma surpresa muito boa para mim. Obrigada a todos os meus fãs asiáticos que votaram em mim e eu prometo compensá-los de novo no futuro.
Jonathan: Um último assunto que eu gostaria de falar com você é sobre o Super Bowl. Eu sei que você não esteve lá e nem que teve um comercial ou algo do tipo, mas conta pra gente o que você achou do evento.
Agatha: Eu não pude ir porque estava obviamente em turnê, mas eu consegui ver uns vídeos quando cheguei em casa e... Meu Deus do céu, a Wylla Gomez estava apresentando? Eu ri muito com os memes que compartilharam no Twitter, passei a madrugada toda dando risada, eu juro. O meu preferido é aquele do burro "Vai Wylla", eu ri muito daquilo, você não fazia ideia. Mas no geral, eu gostei bastante, apesar de ter achado que o show da Rose no final tenha demorado muito. Eu quase não consegui ficar acordada para ver.
Jonathan: Mas pelo menos ela entregou uma apresentação impecável, não acha?
Agatha: Sim, eu gostei bastante do show dela. Acredita que a Rose tinha me chamado pra participar da apresentação? Ela queria que eu fosse uma das convidadas especiais. Mas era impossível eu pegar um voo instantâneo da Itália para os Estados Unidos, fora que eu não tô muito bem com eles lá, né? Haha.
Jonathan: É uma pena que você não pôde ir porque seria icônico ouvir Dirty Desire sendo cantado no Super Bowl!
Agatha: Se a Rose tivesse avisado com antecedência, eu poderia me preparar, mas ela avisou muito em cima da hora, eu não tive tempo de organizar tudo para fazer essa apresentação. Ainda cogitei transmitir meu show ao vivo da Itália, mas não deu certo. Enfim, foi isso.
Jonathan: E o que você achou de quem cantou o hino?
Agatha: A Lilith foi incrível, ela tem uma voz maravilhosa. Eu acho que foi a escolha ideal para cantar o hino nacional. Eu fui cogitada para cantar o hino também, mas recusei rapidamente e nem tentei correr atrás. Primeiro porque eu não aprendi o hino nacional dos Estados Unidos até hoje, e outra porque eu não poderia ir lá de qualquer maneira, a não ser que eu cancelasse os shows da minha turnê e isso era algo que eu não estava nem um pouco afim de fazer, sabe, Jonathan?
Jonathan: Entendo perfeitamente. Mas de uma maneira geral, você diria que o evento foi bom?
Agatha: Foi, sim. Foi ótimo, eu gostei bastante dos comerciais, o da Vienna com a Lola W foi muito bom, eu achei bastante criativo. E aquele comercial do Jack me deixou bastante ansiosa para o EP dele, o Furfur. E também o documentário da Williams, eu tenho certeza de que vai ser ótimo, como tudo o que aquela mulher faz, afinal de contas. Bem, acho que isso é tudo.
Jonathan: Um último assunto que eu gostaria de falar com você é sobre o Super Bowl. Eu sei que você não esteve lá e nem que teve um comercial ou algo do tipo, mas conta pra gente o que você achou do evento.
Agatha: Eu não pude ir porque estava obviamente em turnê, mas eu consegui ver uns vídeos quando cheguei em casa e... Meu Deus do céu, a Wylla Gomez estava apresentando? Eu ri muito com os memes que compartilharam no Twitter, passei a madrugada toda dando risada, eu juro. O meu preferido é aquele do burro "Vai Wylla", eu ri muito daquilo, você não fazia ideia. Mas no geral, eu gostei bastante, apesar de ter achado que o show da Rose no final tenha demorado muito. Eu quase não consegui ficar acordada para ver.
Jonathan: Mas pelo menos ela entregou uma apresentação impecável, não acha?
Agatha: Sim, eu gostei bastante do show dela. Acredita que a Rose tinha me chamado pra participar da apresentação? Ela queria que eu fosse uma das convidadas especiais. Mas era impossível eu pegar um voo instantâneo da Itália para os Estados Unidos, fora que eu não tô muito bem com eles lá, né? Haha.
Jonathan: É uma pena que você não pôde ir porque seria icônico ouvir Dirty Desire sendo cantado no Super Bowl!
Agatha: Se a Rose tivesse avisado com antecedência, eu poderia me preparar, mas ela avisou muito em cima da hora, eu não tive tempo de organizar tudo para fazer essa apresentação. Ainda cogitei transmitir meu show ao vivo da Itália, mas não deu certo. Enfim, foi isso.
Jonathan: E o que você achou de quem cantou o hino?
Agatha: A Lilith foi incrível, ela tem uma voz maravilhosa. Eu acho que foi a escolha ideal para cantar o hino nacional. Eu fui cogitada para cantar o hino também, mas recusei rapidamente e nem tentei correr atrás. Primeiro porque eu não aprendi o hino nacional dos Estados Unidos até hoje, e outra porque eu não poderia ir lá de qualquer maneira, a não ser que eu cancelasse os shows da minha turnê e isso era algo que eu não estava nem um pouco afim de fazer, sabe, Jonathan?
Jonathan: Entendo perfeitamente. Mas de uma maneira geral, você diria que o evento foi bom?
Agatha: Foi, sim. Foi ótimo, eu gostei bastante dos comerciais, o da Vienna com a Lola W foi muito bom, eu achei bastante criativo. E aquele comercial do Jack me deixou bastante ansiosa para o EP dele, o Furfur. E também o documentário da Williams, eu tenho certeza de que vai ser ótimo, como tudo o que aquela mulher faz, afinal de contas. Bem, acho que isso é tudo.
Jonathan: Bem, Agatha, muito obrigado pela sua participação no nosso programa. O tempo está acabando, então receio que essa entrevista terá que ficar por aqui mesmo, mas foi uma enorme honra te receber aqui hoje. Esperamos que você venha mais vezes.
Agatha: Ai, obrigada, Jonathan! Pra mim também é sempre gratificante vir ao seu programa, obrigada pela oportunidade de vir aqui conversar com você e por me receber tão bem, haha.
Jonathan: Agora só tem uma coisa que você tinha que fazer antes de a gente encerrar o programa de vez, sabe o que é?
Agatha: Já sei, você quer que eu cante alguma coisa?
Jonathan: Se possível, sim, haha. Qual música você está divulgando agora?
Agatha: Nenhuma especificamente minha, mas eu participei em uma parceria com o Kevin Whack e a Williams e eu acho que gostaria de cantar essa música, é muito poderosa para mim e para todos os artistas que participam dela também, eu acho.
Jonathan: Bem, nesse caso, o palco é seu! Com vocês, Agatha Melina cantando Demons Are a Girl’s Best Friends!
A plateia aplaude enquanto Agatha se levanta e vai ao centro do palco com um enorme sorriso no rosto. Ela está usando um vestido preto e pega o microfone que estava usando para começar a cantar a música. Os versos de Kevin já estavam pré-gravados, então durante essas partes, Agatha simplesmente mexia o corpo ao som lento da canção enquanto a plateia a acompanhava. Na suas partes e nas partes de Williams, a romena soltava a sua voz e cantava aquela música com toda a emoção que tinha, fazendo muitas pessoas na plateia se emocionarem pela letra realmente poderosa que a música tinha. Ao final da apresentação, Agatha falou que o single Demons Are a Girl’s Best Friends já estava disponível em todas as plataformas digitais para streaming e agradeceu ao público pela enorme salva de palmas que se seguiu. Então ela se despediu de todos, inclusive do apresentador Jonathan Ross, e finalmente deixou o palco bastante contente com a sua participação no programa.