Post by andrewschaefer on Mar 4, 2020 13:04:22 GMT -3
Para divulgar o seu mais novo EP intitulado Furfur, o furry de veado Jack McDeer compareceu, nesse dia quatro de março de dois mil e vinte, ao programa de televisão estadunidense Last Week Tonight with John Oliver. Promovendo o single Good Boy e a faixa Anthropophagy, Jack concedeu uma entrevista onde falou sobre todo o conceito por trás de seu tão assustador Extended Play.
John: O nosso convidado hoje é ele, que anda fazendo muito barulho, literalmente, ultimamente, principalmente após o seu debut na sexta posição da Hot 50 mundial e o lançamento de um lyric video amedrontador para uma música ainda mais amedrontadora! Recebam com aplausos, Jack McDeer!
Jack: Saudações a todos os humanos fedidos que estão me vendo agora.
John: Jack, estamos aqui para falar do seu segundo Extended Play que saiu essa semana, o Furfur, não é?
Jack: Exatamente. Furfur é o nome do meu EP após o Fur You.
John: Uma coisa que eu acredito que seja uma dúvida geral, não apenas minha. O que é Furfur? Esse nome tinha sido revelado no final da sua performance no VMAs, em que você duplicou o nome Fur You, removeu os dois You e ficou com Furfur. Isso fez parecer que o nome era puramente aleatório, mas não é verdade, é?
Jack: É um conceito da goétia e de demonologia, Furfur é um demônio cuja carta é 34 e ele comanda 29 legiões de demônios. Ele aparece na forma de um veado com asas e mãos humanas. O Furfur incita amor entre dois humanos, mas também responde perguntas, ele é muito bom para responder perguntas. Apesar de na maioria das vezes responder com mentiras, sendo necessário invocá-lo em um triângulo mágico, onde ele adquire a forma de um anjo e só pode falar a verdade.
John: É um conceito bastante interessante. Vamos começar com as faixas então, uma por uma. A primeira se chama Anthropophagy, um nome muito complicado, e já começa com o verso "Antropofagia não é canibalismo se você não é um humano".
Jack: É óbvio. "Antropo" significa homem, e "fagia" significa comer. Logo, é simplesmente o fato de comer humanos. O que define se é canibalismo ou não é a sua espécie. Se você for um humano também será, mas se você não for, se for um veado como eu, por exemplo, não é canibalismo, permanece sendo simplesmente antropofagia.
John: Ok, isso faz mesmo sentido. Pode continuar nos explicando a letra e o conceito da música?
Jack: Essa música é ainda o momento em que eu não me transformei em demônio. Para quem não conseguiu relacionar, é sobre o final da parte visual do Fur You, em que meu dono me tranca num celeiro escuro e vai embora. É o momento em que estou conhecendo o inferno, vivenciando essa sensação horrível de abandono.
John: Então só a partir da faixa seguinte que você vira o Furfur.
Jack: É exatamente isso mesmo, John.
John: Só mais uma dúvida: porque todos os versos de Anthropophagy começam com a letra A? Tem alguma razão específica?
Jack: Para falar a verdade, não. Não tem uma razão específica para isso, eu simplesmente escrevi toda a primeira estrofe com a letra A sem ao menos perceber isso e então pensei "porque não continuar com esse padrão?", mas não tem mesmo nenhum conceito real por trás disso, foi só maluquice da minha cabeça.
John: Ah, bem, com isso, acredito que possamos discutir sobre a próxima faixa do EP, a faixa-título Furfur.
Jack: E, sim, John Oliver, é aí que eu realmente me transformo e planejo a minha vingança contra os humanos. Durante a letra eu digo que fui para o inferno, em Anthropophagy e então voltei. É a música em que eu uso menos analogias e mais falo diretamente sobre o demônio, comandando vinte e nove legiões, veado alado...
John: E a voz grossa a qual você se refere na música? A sua voz é fina, mas na mixagem da música você a deixou mais grossa também, tem alguma relação?
Jack: Ah, sim, um fato que eu esqueci de mencionar. O demônio Furfur tem a voz muito grossa, então por isso eu canto "Ouça a minha voz grossa" e pedi ao Klaus que engrossasse a minha voz enquanto ele produzia a música.
John: Todo o álbum foi produzido pelo Klaus Henderson, não é?
Jack: Exatamente, ele é um produtor incrível.
John: Parabéns pelo seu magnífico trabalho f*dendo nossos ouvidos, Klaus, muito obrigado.
Jack: Reles humanos não têm a capacidade intelectual e auditiva para apreciar esse tipo de música.
John: Como você espera que os críticos do Metacritic avaliem isso?
Jack: Espero que sejam sensatos a ponto de reconhecer essa obra-prima que eu e o Klaus criamos, mas sinceramente, eu acho bem difícil que isso aconteça porque eles não vão conseguir interpretar corretamente o EP, então eu vou estar feliz se receber uma nota baixa porque vai ser mais um motivo para odiar os humanos e comprovar a minha teoria de que eles odeiam os animais e têm preconceito com os furries. Tudo porque são fedidos e não tomam banho.
John: Bem, eu tomo banho pelo menos...
Jack: Isso é o que você diz. Tem como provar?
John: Como se prova que se toma banho?
Jack: Os animais tomam banho na frente de todos, gatos se lambem, animais silvestres em lagos... Os humanos ficam escondidos pra ninguém ver, então nunca vamos saber se eles estão realmente tomando banho quando dizem que estão tomando.
John: Você tem um bom ponto e eu infelizmente não tenho como refutar isso, mas digo por todos os humanos, nós tomamos banho!
Jack: Sua palavra não possui valor algum, humano.
John: Chega de jogar conversa pro vento, vamos falar da próxima faixa. O single Good Boy, um verdadeiro hit, não foi?
Jack: Good Boy foi ótima. É a vingança. Mas eu começo aos poucos, claro, porque ainda estou sozinho. Em Good Boy eu mais especificamente me vingo dos meus donos que me maltrataram.
John: É uma das músicas do EP com uma das letras mais impactantes eu diria.
Jack: E é mesmo. Anthropophagy, Good Boy e The Truth são as que têm as letras mais poderosas, amei escrevê-las, mas principalmente Good Boy, que foi primeira que escrevi para o Furfur e que moldou o resto do conceito. Um pouco off aqui, é difícil entrar no personagem para conseguir escrever essas coisas, realmente preciso de um alto nível de concentração e de resistência para não enlouquecer.
John: Digo mesmo enquanto ouço aquelas músicas horripilantes do Furfur e leio as letras ainda piores!
Jack: Fica subentendido que eu consegui o meu objetivo de me vingar da minha família adotiva no final da letra, o que me dá passe livre para continuar o meu plano de destruição da humanidade, extinção em massa.
John: E é aqui que entramos na quarta faixa, chamada de Zoo. Quando eu li aquilo no comercial do Super Bowl eu pude jurar que era um "200".
Jack: Sim, teve esse problema. Eu só percebi que as pessoas podiam ler de dois jeitos quando já tinha enviado o comercial para ser exibido, então não podia fazer mais nada, mas a faixa se chama Zoo, sim, não 200.
John: Pode nos explicar mais sobre o que essa faixa fala?
Jack: Claro. Zoo é o ato de eu ir ao zoológico libertar todos os animais. Eu acho uma tremenda crueldade que diversos animais fiquem enjaulados dia e noite para servirem de atração pra humanos. Eles chegam, tiram fotos, caçoam da gente e não podemos fazer nada. É revoltante. Por isso fui ao zoológico libertá-los. E eles formaram legiões, minhas vinte e nove legiões de demônios.
John: É por isso que no final da música você conta de um a vinte e nove enquanto aquele som estridente fica estalando no nosso ouvido, não é?
Jack: Sim, sim. Tudo conceito, tudo conceito. Nessa música eu também faço uma referência ao EP passado quando eu digo "fur you".
John: Outra coisa, na letra dessa mesma música você fala que vai levar o humano para o petshop e pedir uma tosa. Como é isso? Eu confesso que fiquei realmente abismado com esse pensamento.
Jack: Bem, é literalmente isso, não tem muito o que explicar, pois acredito que todos verão a parte visual do EP que deverá sair na próxima semana e imediatamente relacionaram e darem muitas risadas assim como eu dei.
John: Ok... Eu não sei se posso dizer que estou ansioso por isso, mas vou assistir, com certeza. Podemos falar agora da última faixa do EP? Se chama The Truth.
Jack: The Truth é uma ótima música, é quando eu falo mais diretamente com os humanos o porquê de estarmos fazendo essa revolução, o porquê de tudo isso estar acontecendo. Percebam que eu faço uma relação com o que eu tinha dito mais cedo, que o Furfur só conta mentiras, então eu já começo a música falando de mentiras, mas logo depois eu digo "me invoque no seu triângulo mágico e eu te direi a verdade", algo do tipo, então, sim, é hora da verdade, e eu falo tudo.
John: Eu concordo com o que você disse mais cedo também, é uma letra muito poderosa, que apesar do instrumental desconfortável, me fez pensar bastante nas minhas, quer dizer, nas nossas atitudes como humanos, principalmente naquele verso "extinguir uma espécie ou literalmente todas as outras".
Jack: É a verdade, John. Já estragaram demais esse mundo, precisamos fazer alguma coisa pra parar isso porque simplesmente não dá mais, entende?
John: Apesar de tudo, o EP consegue continuar passando uma mensagem interessante. Parabéns por isso, Jack. E a música acaba com um apocalipse, ou pelo menos apocalipse para os humanos. Vai ter uma continuação dessa saga?
Jack: Pode apostar que sim e eu já comecei a trabalhar nisso, então vai ser ótima. Cada EP terá a sua parte visual e juntarei tudo num filme futuramente que será exibido nos cinemas e fará horrores de bilheteria!
John: É um plano bem ousado, mas pode ter certeza que eu vou lá assistir. Bem, Jack, acredito que a nossa entrevista termine por aqui. Você gostaria de dizer mais alguma coisa?
Jack: Sim, o meu novo EP Furfur já está disponível em todas as plataformas digitais e o single Good Boy também, então é isso, comprem e deem stream para me ajudar.
John: Para encerrar o nosso programa, queríamos pedir para você que cantasse um pouco pra gente, pode ser?
Jack: Com toda a certeza, vou cantar duas músicas.
Então Jack se levanta e com movimentos um tanto quando desconcertantes dentro da sua fursuit, ele canta as músicas Good Boy e Anthropophagy, sendo esta última um non-single. Após os aplausos da plateia, Jack se despede de todos, inclusive de John Oliver, e se retira do palco.
John: O nosso convidado hoje é ele, que anda fazendo muito barulho, literalmente, ultimamente, principalmente após o seu debut na sexta posição da Hot 50 mundial e o lançamento de um lyric video amedrontador para uma música ainda mais amedrontadora! Recebam com aplausos, Jack McDeer!
Jack: Saudações a todos os humanos fedidos que estão me vendo agora.
John: Jack, estamos aqui para falar do seu segundo Extended Play que saiu essa semana, o Furfur, não é?
Jack: Exatamente. Furfur é o nome do meu EP após o Fur You.
John: Uma coisa que eu acredito que seja uma dúvida geral, não apenas minha. O que é Furfur? Esse nome tinha sido revelado no final da sua performance no VMAs, em que você duplicou o nome Fur You, removeu os dois You e ficou com Furfur. Isso fez parecer que o nome era puramente aleatório, mas não é verdade, é?
Jack: É um conceito da goétia e de demonologia, Furfur é um demônio cuja carta é 34 e ele comanda 29 legiões de demônios. Ele aparece na forma de um veado com asas e mãos humanas. O Furfur incita amor entre dois humanos, mas também responde perguntas, ele é muito bom para responder perguntas. Apesar de na maioria das vezes responder com mentiras, sendo necessário invocá-lo em um triângulo mágico, onde ele adquire a forma de um anjo e só pode falar a verdade.
John: É um conceito bastante interessante. Vamos começar com as faixas então, uma por uma. A primeira se chama Anthropophagy, um nome muito complicado, e já começa com o verso "Antropofagia não é canibalismo se você não é um humano".
Jack: É óbvio. "Antropo" significa homem, e "fagia" significa comer. Logo, é simplesmente o fato de comer humanos. O que define se é canibalismo ou não é a sua espécie. Se você for um humano também será, mas se você não for, se for um veado como eu, por exemplo, não é canibalismo, permanece sendo simplesmente antropofagia.
John: Ok, isso faz mesmo sentido. Pode continuar nos explicando a letra e o conceito da música?
Jack: Essa música é ainda o momento em que eu não me transformei em demônio. Para quem não conseguiu relacionar, é sobre o final da parte visual do Fur You, em que meu dono me tranca num celeiro escuro e vai embora. É o momento em que estou conhecendo o inferno, vivenciando essa sensação horrível de abandono.
John: Então só a partir da faixa seguinte que você vira o Furfur.
Jack: É exatamente isso mesmo, John.
John: Só mais uma dúvida: porque todos os versos de Anthropophagy começam com a letra A? Tem alguma razão específica?
Jack: Para falar a verdade, não. Não tem uma razão específica para isso, eu simplesmente escrevi toda a primeira estrofe com a letra A sem ao menos perceber isso e então pensei "porque não continuar com esse padrão?", mas não tem mesmo nenhum conceito real por trás disso, foi só maluquice da minha cabeça.
John: Ah, bem, com isso, acredito que possamos discutir sobre a próxima faixa do EP, a faixa-título Furfur.
Jack: E, sim, John Oliver, é aí que eu realmente me transformo e planejo a minha vingança contra os humanos. Durante a letra eu digo que fui para o inferno, em Anthropophagy e então voltei. É a música em que eu uso menos analogias e mais falo diretamente sobre o demônio, comandando vinte e nove legiões, veado alado...
John: E a voz grossa a qual você se refere na música? A sua voz é fina, mas na mixagem da música você a deixou mais grossa também, tem alguma relação?
Jack: Ah, sim, um fato que eu esqueci de mencionar. O demônio Furfur tem a voz muito grossa, então por isso eu canto "Ouça a minha voz grossa" e pedi ao Klaus que engrossasse a minha voz enquanto ele produzia a música.
John: Todo o álbum foi produzido pelo Klaus Henderson, não é?
Jack: Exatamente, ele é um produtor incrível.
John: Parabéns pelo seu magnífico trabalho f*dendo nossos ouvidos, Klaus, muito obrigado.
Jack: Reles humanos não têm a capacidade intelectual e auditiva para apreciar esse tipo de música.
John: Como você espera que os críticos do Metacritic avaliem isso?
Jack: Espero que sejam sensatos a ponto de reconhecer essa obra-prima que eu e o Klaus criamos, mas sinceramente, eu acho bem difícil que isso aconteça porque eles não vão conseguir interpretar corretamente o EP, então eu vou estar feliz se receber uma nota baixa porque vai ser mais um motivo para odiar os humanos e comprovar a minha teoria de que eles odeiam os animais e têm preconceito com os furries. Tudo porque são fedidos e não tomam banho.
John: Bem, eu tomo banho pelo menos...
Jack: Isso é o que você diz. Tem como provar?
John: Como se prova que se toma banho?
Jack: Os animais tomam banho na frente de todos, gatos se lambem, animais silvestres em lagos... Os humanos ficam escondidos pra ninguém ver, então nunca vamos saber se eles estão realmente tomando banho quando dizem que estão tomando.
John: Você tem um bom ponto e eu infelizmente não tenho como refutar isso, mas digo por todos os humanos, nós tomamos banho!
Jack: Sua palavra não possui valor algum, humano.
John: Chega de jogar conversa pro vento, vamos falar da próxima faixa. O single Good Boy, um verdadeiro hit, não foi?
Jack: Good Boy foi ótima. É a vingança. Mas eu começo aos poucos, claro, porque ainda estou sozinho. Em Good Boy eu mais especificamente me vingo dos meus donos que me maltrataram.
John: É uma das músicas do EP com uma das letras mais impactantes eu diria.
Jack: E é mesmo. Anthropophagy, Good Boy e The Truth são as que têm as letras mais poderosas, amei escrevê-las, mas principalmente Good Boy, que foi primeira que escrevi para o Furfur e que moldou o resto do conceito. Um pouco off aqui, é difícil entrar no personagem para conseguir escrever essas coisas, realmente preciso de um alto nível de concentração e de resistência para não enlouquecer.
John: Digo mesmo enquanto ouço aquelas músicas horripilantes do Furfur e leio as letras ainda piores!
Jack: Fica subentendido que eu consegui o meu objetivo de me vingar da minha família adotiva no final da letra, o que me dá passe livre para continuar o meu plano de destruição da humanidade, extinção em massa.
John: E é aqui que entramos na quarta faixa, chamada de Zoo. Quando eu li aquilo no comercial do Super Bowl eu pude jurar que era um "200".
Jack: Sim, teve esse problema. Eu só percebi que as pessoas podiam ler de dois jeitos quando já tinha enviado o comercial para ser exibido, então não podia fazer mais nada, mas a faixa se chama Zoo, sim, não 200.
John: Pode nos explicar mais sobre o que essa faixa fala?
Jack: Claro. Zoo é o ato de eu ir ao zoológico libertar todos os animais. Eu acho uma tremenda crueldade que diversos animais fiquem enjaulados dia e noite para servirem de atração pra humanos. Eles chegam, tiram fotos, caçoam da gente e não podemos fazer nada. É revoltante. Por isso fui ao zoológico libertá-los. E eles formaram legiões, minhas vinte e nove legiões de demônios.
John: É por isso que no final da música você conta de um a vinte e nove enquanto aquele som estridente fica estalando no nosso ouvido, não é?
Jack: Sim, sim. Tudo conceito, tudo conceito. Nessa música eu também faço uma referência ao EP passado quando eu digo "fur you".
John: Outra coisa, na letra dessa mesma música você fala que vai levar o humano para o petshop e pedir uma tosa. Como é isso? Eu confesso que fiquei realmente abismado com esse pensamento.
Jack: Bem, é literalmente isso, não tem muito o que explicar, pois acredito que todos verão a parte visual do EP que deverá sair na próxima semana e imediatamente relacionaram e darem muitas risadas assim como eu dei.
John: Ok... Eu não sei se posso dizer que estou ansioso por isso, mas vou assistir, com certeza. Podemos falar agora da última faixa do EP? Se chama The Truth.
Jack: The Truth é uma ótima música, é quando eu falo mais diretamente com os humanos o porquê de estarmos fazendo essa revolução, o porquê de tudo isso estar acontecendo. Percebam que eu faço uma relação com o que eu tinha dito mais cedo, que o Furfur só conta mentiras, então eu já começo a música falando de mentiras, mas logo depois eu digo "me invoque no seu triângulo mágico e eu te direi a verdade", algo do tipo, então, sim, é hora da verdade, e eu falo tudo.
John: Eu concordo com o que você disse mais cedo também, é uma letra muito poderosa, que apesar do instrumental desconfortável, me fez pensar bastante nas minhas, quer dizer, nas nossas atitudes como humanos, principalmente naquele verso "extinguir uma espécie ou literalmente todas as outras".
Jack: É a verdade, John. Já estragaram demais esse mundo, precisamos fazer alguma coisa pra parar isso porque simplesmente não dá mais, entende?
John: Apesar de tudo, o EP consegue continuar passando uma mensagem interessante. Parabéns por isso, Jack. E a música acaba com um apocalipse, ou pelo menos apocalipse para os humanos. Vai ter uma continuação dessa saga?
Jack: Pode apostar que sim e eu já comecei a trabalhar nisso, então vai ser ótima. Cada EP terá a sua parte visual e juntarei tudo num filme futuramente que será exibido nos cinemas e fará horrores de bilheteria!
John: É um plano bem ousado, mas pode ter certeza que eu vou lá assistir. Bem, Jack, acredito que a nossa entrevista termine por aqui. Você gostaria de dizer mais alguma coisa?
Jack: Sim, o meu novo EP Furfur já está disponível em todas as plataformas digitais e o single Good Boy também, então é isso, comprem e deem stream para me ajudar.
John: Para encerrar o nosso programa, queríamos pedir para você que cantasse um pouco pra gente, pode ser?
Jack: Com toda a certeza, vou cantar duas músicas.
Então Jack se levanta e com movimentos um tanto quando desconcertantes dentro da sua fursuit, ele canta as músicas Good Boy e Anthropophagy, sendo esta última um non-single. Após os aplausos da plateia, Jack se despede de todos, inclusive de John Oliver, e se retira do palco.