Post by bad_barbie on Mar 29, 2020 18:35:58 GMT -3
Plastique Condessa esteve hoje na rádio Kiis 102.7 FM. A cantora está fazendo sua agenda de divulgações pós-grammy, e divulgando seu segundo álbum de estúdio, que saiu nesse domingo. Além de, também, estar divulgando seu novo single, Blood e a faixa Dying de seu álbum. A cantora deu a entrevista diretamente de sua casa, visto as condições de reclusão que Plastique se encontra.
E após um tempo reclusa na Europa, Plastique retornou aos Estados Unidos para fazer sua performance no Grammy esse ano. Hoje, ela está aqui para uma entrevista exclusiva conosco, da Kiis FM. Plastique, como você se sente em estar de volta aos Estados Unidos depois de estar presa na Europa por conta da pandemia?
Bom, provavelmente eu vou ficar presa aqui nos Estados Unidos por muito tempo por conta da pandemia, então não tenho muito o que fazer, não é mesmo? Tipo, já foi um inferno conseguir pegar o visto para entrar nesse país por conta do Corona Vírus e eu estou com uma preguiça absurda de passar por tudo isso de novo para voltar pra Europa. Mas eu me sinto até que bem, depois de toda aquela polêmica acho que o país voltou a ser um lugar onde dá para eu ficar sem receber tanta pedrada.
Você encararia a premiação como um comeback após o hit que foi Fight With Myself? Porque por conta de sua divulgação mais reclusa em Natural Loneliness, a música acabou não colhendo os mesmos frutos do lead single do álbum, né?
Bom, eu com Natural Loneliness não fiz muita divulgação mesmo, até porque eu precisava tirar um descanso após a divulgação massiva que foi Fight With Myself. Então acho que é meio que um comeback sim, estou me sentindo bem mais engajada para fazer divulgação do que eu estava há umas duas semanas atrás. Mas também tenho consciência que Blood não é uma música tão acessível quanto as músicas que estão nos charts nos dias de hoje, então eu não sei como eu vou acabar me saindo nesse single.
E você se sente como um dos nomes percursores nessa nova onda Rock N Roll que tem tomado conta dos charts? Como você se sente sabendo que foi a primeira cantora de Rock a atingir o top 5 nos charts mundiais?
Eu me sinto lisonjeada em ter sido a primeira em ter feito isso, e ter visto cantoras tipo a Banshee crescendo na indústria e ter conseguido o prestígio que ela merece, e fico muito feliz que o rock em si tenha crescido tanto. Desde a Agatha Melina ou até mesmo a Nina Chain que está cogitando em lançar um disco de rock, eu acho incrível que o gênero esteja revivendo dessa forma.
E você acha que o Rock não estava em suas melhores épocas antes desses nomes que você citou aparecerem? Você sente que estava precisando dessa nova atmosfera no estilo musical?
Sim, por exemplo, você olhava nos charts de tipo meses atrás você não via uma música de rock sequer. Elas foram aparecendo com o tempo, começando com o álbum da Agatha, que é inclusive um álbum que eu AMO. Depois foram aparecendo cada vez mais e hoje está se tornando um gênero musical mainstream, mas isso aconteceu apenas porque teve grandes mulheres que ousaram experimentar o gênero.
Você diz em várias entrevistas que antes do Behind The Sun você já estava planejando outro lançamento Rock que descartou. O que mudou desse álbum descartado para o Behind The Sun que você percebe assim de longe?
Eu considero o Behind The Sun muito mais diverso e pessoal do que o outro álbum. Na verdade, esse álbum tinha um conceito muito complexo que envolvia muito estudo da história da arte e tudo mais, então eu decidi deixá-lo para depois. Mas hoje em dia eu não sei nem se algum dia ele será lançado. Na verdade, ele era a minha transição da PC Music para o Rock, então o álbum era meio que uma mescla dos dois gêneros. O Behind The Sun não foi um conceito pensado, ele simplesmente aconteceu.
Você está no momento com 21 anos, dois álbuns lançados, um EP e com uma carreira anterior a essa. Você acha que está em seu ápice artístico?
Sinto que eu estou tanto no meu ápice artístico quanto no meu ápice comercial. Nunca na minha vida eu tinha vendido tanto, ao mesmo passo que nunca na minha vida eu tinha me sentido tão realizada com um álbum meu. Eu gosto do restante da minha carreira, não me arrependo de absolutamente nada que eu fiz na minha vida, mas o Behind The Sun eu acredito que eu tenho que fazer um trabalho muito grandioso para superar o carinho que eu tenho por esse álbum. Para mim, ele é o álbum que mais me descreve, sem nenhuma sombra de dúvidas.
Então, você pretende levar essa era por muito tempo ou vai ser algo mais rápido que nem aconteceu com seu último disco, o MADEINCHINA?
Vai ser uma era demorada sim. Eu acredito que eu irei levar essa era até o próximo ano mais ou menos, tem muita música no Behind The Sun que eu considero que podem ser singles. Na verdade, a minha ideia original era fazer um álbum visual, mas logo desisti visto o trabalho que daria fazer. Mas eu acredito que a era Behind The Sun até esse çonto já tem sido maior que o MADEINCHINA, visto que no MADEINCHINA eu lancei o álbum após duas semanas do lead, nesse aqui eu levei quase três meses.
E dois desses três meses foi para a divulgação o lead Fight With Myself. Pretende fazer o mesmo com algum outro single do álbum?
Não porque eu meio que saturei de Fight With Myself nesse negócio de divulgação massiva. Capaz que a partir de agora eu nunca mais faça uma divulgação que nem foi a de Fight With Myself, de passar dois meses divulgando a mesma música. Mas foi até bom eu passar por isso, o single acabou se dando melhor nos charts do que eu imaginava quando eu lancei.
E você tem algo a dizer para acabar essa entrevista?
Sim gente, stream o Behind The Sun para que eu posso comer, stream mesmo não saiam para comprar cópias físicas pois vocês não devem sair de casa em hipótese alguma, quero todo mundo em quarentena. BEIJOS!
E essa foi Plastique Condessa, fiquem agora com seu último single BLOOD, e, depois de muitos pedidos de vocês, fiquem depois com THE BIKINI SEASON!