Post by worldwiderecords on Apr 2, 2020 19:05:03 GMT -3
[DIVULGAÇÃO DE "AMAZONS" E "SUCK A DICK"]
iHeart: Hoje estamos recebendo uma participação muito especial em nosso programa. Senhoras e senhores, Williams!
Williams: Olá, é um prazer estar aqui com você mais uma vez.
iHeart: Williams, o que você está achando da recepção de seu novo EP "Madame Aphrodite"?
Williams: Eu estou adorando! Venho recebendo diversas mensagens demonstrando carinho, afeto e muito amor. Eu estive preparando esse EP por cerca de uns 5 meses, retocando desde que eu o cancelei para deixar do jeito que eu gosto, tudo isso para que as pessoas pudessem receber o melhor de mim. Eu estou muito grata por cada um que parou um tempo de sua vida para me desejar os parabéns ou até mesmo para ouvir o EP mesmo. Espero poder retribuir o carinho de todos os fãs com mais e mais músicas.
iHeart: Bom, o que você acha de falarmos um pouco sobre toda a essência do Madame Aphrodite?
Williams: Acho uma boa ideia!
iHeart: Então vamos nessa! Gostaria primeiro de saber QUEM é Madame Aphrodite. Tudo que sabemos até o momento é que ele é uma alter-ego criada por você.
Williams: Bom, a Madame Aphrodite é um alter-ego, como você disse, uma versão mais forte e corajosa de mim mesma. Ela é uma rapper latina e assassina, não teve uma boa infância e demonstra todo o seu ódio nas músicas. Por conta de sua personalidade, as produções de suas músicas são mais pesadas e as letras mais empoderadas. A Madame é um personagem que demonstra muito poder e confiança, é como uma mulher de todas as palavras.
iHeart: Por que você criou a Madame Aphrodite?
Williams: Porque eu queria falar de coisas que eu, como Williams, não sou muito capaz de falar. Não necessariamente do QUE falar e sim de COMO. Eu sempre tive um lado muito forte de mim que adora o movimento hip-hop, mas eu como uma popstar não teria como aproveitar de cabeça esse meu lado trapper, digamos assim. Então eu decidi criar um alter-ego para que eu possa me expressar com esses sentimentos de uma forma mais exagerada e mais artística. Eu gosto de fazer essas coisas.
iHeart: Agora vamos falar um pouquinho mais a fundo de cada uma das faixas. Vamos começar pela primeira, "Not Rapper Anymore". Muito se especulou sobre essa faixa, porque ela já havia sido dita como boatos nos portais da internet. Todos estavam muito ansiosos por ela. Por que "Not Rapper Anymore" é uma boa faixa para apresentar a Madame Aphrodite?
Williams: Eu achei interessante colocar "Not Rapper Anymore" porque além de mostrar uma atitude forte da parte da Madame, é uma música MUITO irônica. E a Madame é muito irônica. No inicio de minha carreira sempre especularam que eu fosse uma rapper por ser negra nos Estados Unidos, onde há pouca representatividade preta dentro do pop. Então a Madame começou com essa música como uma maneira de deboche, mostrando seu lado empoderador.
iHeart: Por que a Vitória foi a escolhida para interpretar essa música junto com você?
Williams: Eu chamei ela pois assim como eu, ela foi uma pessoa que recebeu bastantes julgamentos a esse respeito também. Ela é uma das artistas mais versáteis que eu já conheci, desde o gospel ao funk ela sempre arrasou e nunca precisou se colocar em um único estereotipo. Por ser tão forte quanto a Madame, eu decidi que ela seria a participação perfeita para essa música.
iHeart: E cai entre nós, essa música ficou muito boa! Vitória só acrescentou. Você fez uma boa escolha. Durante o primeiro verso da música você fala sobre os julgamentos que as mulheres pretas recebem. "Essa é para todos as pretas com as piores intenções". Poderia nos explicar essa parte em especifico?
Williams: No contexto do verso, eu falo sobre as mulheres pretas se empoderarem e saírem de suas caixinhas montadas pela sociedade. Acho importante que nós como negras, busquemos inovar e mostrar que podemos sim ter outras facetas. Isso se reflete ainda mais no verso seguinte a esse, ondo eu canto "Vamos para cima, senhoras. Nós somos as rainhas das inovações".
IHeart: Durante esse verso, podemos perceber a grande ironia que você falou da Madame Aphrodite. Pode nos citar um exemplo?
Williams: Como exemplo posso falar da parte em que eu digo "Eu sou como uma senhora popstar, mas eu sei fazer rimas. Oh meu Deus! É uma mulher negra, mais um trap". Ao mesmo tempo que ela fala que pode ser uma rapper ela fala que não quer ser uma rapper. Nessa parte eu tento dizer que nós podemos querer fazer qualquer coisa, sem se importar com o que os outros vão pensar.
iHeart: Na parte da Vitória, no segundo verso, podemos ver Vitória como uma "destruidora de lares". Estou correto?
Williams: Na verdade, na parte dela, nós colocamos como uma mulher negra já desconstruída. No verso dela falamos coisas como "Eu sou uma princesa quebradora de corações, eu sou como as vadias más." Uma versão mais má, mais cruel da música, mostrando que todas nós temos seus lados bons e seus lados ruins.
iHeart: Entendido, então vamos falar um pouco sobre a faixa 2, "Women's Manifest". Você poderia nos contar um pouquinho, como um resumo, sobre o que a música se trata?
Williams: A música em si falar sobre se libertar, encontrar os seus próprios rumos. Pois infelizmente ainda há muitas mulheres que vivem naquele tipico esquema de: "Homem tem que trabalhar e sustentar a casa, Mulher tem que limpar a casa e obedecer ao homem". E convenhamos, isso é o que nenhuma mulher quer. Então nessa música eu falo sobre você poder libertar a sua pessoa para encontrar novas coisas para fazer, seguir seus sonhos sem ter medo de ser reprimida, e esses tipos de coisas.
iHeart: Hoje estamos recebendo uma participação muito especial em nosso programa. Senhoras e senhores, Williams!
Williams: Olá, é um prazer estar aqui com você mais uma vez.
iHeart: Williams, o que você está achando da recepção de seu novo EP "Madame Aphrodite"?
Williams: Eu estou adorando! Venho recebendo diversas mensagens demonstrando carinho, afeto e muito amor. Eu estive preparando esse EP por cerca de uns 5 meses, retocando desde que eu o cancelei para deixar do jeito que eu gosto, tudo isso para que as pessoas pudessem receber o melhor de mim. Eu estou muito grata por cada um que parou um tempo de sua vida para me desejar os parabéns ou até mesmo para ouvir o EP mesmo. Espero poder retribuir o carinho de todos os fãs com mais e mais músicas.
iHeart: Bom, o que você acha de falarmos um pouco sobre toda a essência do Madame Aphrodite?
Williams: Acho uma boa ideia!
iHeart: Então vamos nessa! Gostaria primeiro de saber QUEM é Madame Aphrodite. Tudo que sabemos até o momento é que ele é uma alter-ego criada por você.
Williams: Bom, a Madame Aphrodite é um alter-ego, como você disse, uma versão mais forte e corajosa de mim mesma. Ela é uma rapper latina e assassina, não teve uma boa infância e demonstra todo o seu ódio nas músicas. Por conta de sua personalidade, as produções de suas músicas são mais pesadas e as letras mais empoderadas. A Madame é um personagem que demonstra muito poder e confiança, é como uma mulher de todas as palavras.
iHeart: Por que você criou a Madame Aphrodite?
Williams: Porque eu queria falar de coisas que eu, como Williams, não sou muito capaz de falar. Não necessariamente do QUE falar e sim de COMO. Eu sempre tive um lado muito forte de mim que adora o movimento hip-hop, mas eu como uma popstar não teria como aproveitar de cabeça esse meu lado trapper, digamos assim. Então eu decidi criar um alter-ego para que eu possa me expressar com esses sentimentos de uma forma mais exagerada e mais artística. Eu gosto de fazer essas coisas.
iHeart: Agora vamos falar um pouquinho mais a fundo de cada uma das faixas. Vamos começar pela primeira, "Not Rapper Anymore". Muito se especulou sobre essa faixa, porque ela já havia sido dita como boatos nos portais da internet. Todos estavam muito ansiosos por ela. Por que "Not Rapper Anymore" é uma boa faixa para apresentar a Madame Aphrodite?
Williams: Eu achei interessante colocar "Not Rapper Anymore" porque além de mostrar uma atitude forte da parte da Madame, é uma música MUITO irônica. E a Madame é muito irônica. No inicio de minha carreira sempre especularam que eu fosse uma rapper por ser negra nos Estados Unidos, onde há pouca representatividade preta dentro do pop. Então a Madame começou com essa música como uma maneira de deboche, mostrando seu lado empoderador.
iHeart: Por que a Vitória foi a escolhida para interpretar essa música junto com você?
Williams: Eu chamei ela pois assim como eu, ela foi uma pessoa que recebeu bastantes julgamentos a esse respeito também. Ela é uma das artistas mais versáteis que eu já conheci, desde o gospel ao funk ela sempre arrasou e nunca precisou se colocar em um único estereotipo. Por ser tão forte quanto a Madame, eu decidi que ela seria a participação perfeita para essa música.
iHeart: E cai entre nós, essa música ficou muito boa! Vitória só acrescentou. Você fez uma boa escolha. Durante o primeiro verso da música você fala sobre os julgamentos que as mulheres pretas recebem. "Essa é para todos as pretas com as piores intenções". Poderia nos explicar essa parte em especifico?
Williams: No contexto do verso, eu falo sobre as mulheres pretas se empoderarem e saírem de suas caixinhas montadas pela sociedade. Acho importante que nós como negras, busquemos inovar e mostrar que podemos sim ter outras facetas. Isso se reflete ainda mais no verso seguinte a esse, ondo eu canto "Vamos para cima, senhoras. Nós somos as rainhas das inovações".
IHeart: Durante esse verso, podemos perceber a grande ironia que você falou da Madame Aphrodite. Pode nos citar um exemplo?
Williams: Como exemplo posso falar da parte em que eu digo "Eu sou como uma senhora popstar, mas eu sei fazer rimas. Oh meu Deus! É uma mulher negra, mais um trap". Ao mesmo tempo que ela fala que pode ser uma rapper ela fala que não quer ser uma rapper. Nessa parte eu tento dizer que nós podemos querer fazer qualquer coisa, sem se importar com o que os outros vão pensar.
iHeart: Na parte da Vitória, no segundo verso, podemos ver Vitória como uma "destruidora de lares". Estou correto?
Williams: Na verdade, na parte dela, nós colocamos como uma mulher negra já desconstruída. No verso dela falamos coisas como "Eu sou uma princesa quebradora de corações, eu sou como as vadias más." Uma versão mais má, mais cruel da música, mostrando que todas nós temos seus lados bons e seus lados ruins.
iHeart: Entendido, então vamos falar um pouco sobre a faixa 2, "Women's Manifest". Você poderia nos contar um pouquinho, como um resumo, sobre o que a música se trata?
Williams: A música em si falar sobre se libertar, encontrar os seus próprios rumos. Pois infelizmente ainda há muitas mulheres que vivem naquele tipico esquema de: "Homem tem que trabalhar e sustentar a casa, Mulher tem que limpar a casa e obedecer ao homem". E convenhamos, isso é o que nenhuma mulher quer. Então nessa música eu falo sobre você poder libertar a sua pessoa para encontrar novas coisas para fazer, seguir seus sonhos sem ter medo de ser reprimida, e esses tipos de coisas.