Post by bad_barbie on Apr 12, 2020 18:26:54 GMT -3
Plastique Condessa esteve hoje no programa da Ellen para uma entrevista exclusiva sobre o futuro de sua carreira, sobre seu álbum recém-lançado Behind The Sun, e sobre seu single que tem se saído melhor nos charts desde o início de sua curta carreira de seis mês, Blood.
O programa se inicia de forma convencional, com Ellen entrando no palco e apresentando seu monólogo antes de chamar o entrevistado, e agradecendo aos seus espectadores por estarem ali, dando a audiência. Então, ela finalmente começa a chamar Plastique, que está esperando para entrar no palco; Ellen frisa o fato que a cantora voltou a fazer entrevistas para televisão recentemente, e, sem mais delongas, resolve chamar Plastique para o palco. Plastique entra acenando para a plateia, que aplaude a cantora a partir do momento que ela entra; Plastique está usando uma saia metálica, uma bota cano-alto e uma blusa sem mangas, da cor preta. A cantora, então, se senta e Ellen começa a fazer a entrevista.
Ellen: Plastique, primeiramente muito obrigada, é um prazer estar aqui te recebendo. E... Você já veio aqui diversas vezes na sua carreira, mas eu nenhum momento que você apareceu aqui no programa você tinha todo esse prestígio que você tem acumulado hoje em dia. Sente que sua carreira finalmente está tendo o rumo que você que para a mesma?
Plastique: olha Ellen, desde o começo da minha carreira ela estava indo para o rumo que eu queria, porque o rumo que eu queria nunca foi fazer sucesso ou algo assim, tanto eu consideraria o som tanto do meu primeiro quanto do segundo álbum como um tanto inacessível. Mas o sucesso na minha carreira acabou vindo de forma natural, então não tem como eu não estar aproveitando isso, mas não é necessariamente o rumo que eu queria, é mais um rumo que eu tomei sem querer.
Ellen: sim, inclusive o Behind The Sun vendeu em sua semana de estreia em torno de cinco vezes a mais do que semana de estreia de seu álbum debut, MADEINCHINA, e em torno cinquenta e uma vezes a mais do que seu EP de estreia, Catholic Boy. Você acha que estava na mesma mentalidade quando lançou seu primeiro álbum e seu primeiro EP?
Plastique: o MADEINCHINA vendeu tão pouco assim na semana de estreia? Eu não imaginei que... Ah, águas passadas. Enfim, eu sinto que eu não estava com a mesma mentalidade, pois querendo ou não, quando eu lancei o Behind The Sun eu já tinha tido o deleite de ter um sucesso solo. Para mim, existe a Plastique antes de Fight With Myself e a Plastique depois de Fight With Myself. A Plastique de antes de Fight With Myself estava se importando muito menos com suas posições nos charts principalmente porque era uma rebelde inconsequente que achava que ter um hit significava se render ao sistema. A Plastique após Fight With Myself continua sendo uma total rebelde inconsequente mais uma rebelde inconsequente que percebeu que isso daí era pura bobagem porque a única que estava perdendo dinheiro era ela. Então, tem essa diferença. *Ellen e a plateia começam a gargalhar*
Ellen: bom, Plastique, parece que agora você finalmente está se sentindo segura, tanto para divulgar nos Estados Unidos, coisa que você não estava fazendo tanto nos últimos meses, quanto para divulgar em televisão, que você também não estava fazendo por conta daquela polêmica no programa inglês, não é?
Plastique; primeiramente eu não estava me escondendo de televisão por conta daquilo eu estava RECLUSA por conta da QUARENTENA que é ordem do governo. Mas sim, eu estou me sentindo realmente mais segura para sair de casa e fazer entrevistas frente a frente, por mais que seja de uma distância segura para não pegar Corona e tal. Na verdade, eu estava dentro de casa no auge da minha quarentena, então eu comecei a pensar “espera, se eu estou de quarentena como é que eu vou cantar no Rock In Rio?” e foi quando eu percebi que o Corona não é tão relevante assim nesse univ...
Ellen: a quarta parede, Plastique...
Plastique: ah, sim... Mas enfim, eu percebi que na real eu não estou tão vulnerável quanto a pegar a doença quanto eu imaginei que estaria, então eu posso sair de casa de vez em quando e gravar alguns programas de televisão para dar uma ajuda na divulgação do meu novo álbum, e do novo single.
Ellen: inclusive, esse single tem sido literalmente o seu maior hit, não é? Já que, em duas semanas, Fight With Myself não tinha nem atingido o top quinze, enquanto Blood já está esbanjando uma posição seis...
Plastique: sim, Blood é o maior hit da minha carreira e eu realmente não estou sabendo como proceder, sabe quando você percebe que aquela situação que você está passando nunca te aconteceu antes, e agora você está meio que alucinada com tudo acontecendo? Então, é isso que está acontecendo com Blood. Tipo, eu ainda nem lancei o clipe e já está em uma posição que muitas músicas minhas que tiveram clipe nunca tiveram. Eu estou realmente atordoada. Ainda mais que, para mim, eu a tinha como uma das músicas mais inacessíveis do álbum, assim como eu tinha que The Bikini Season era a música mais acessível. Se bem que The Bikini Season, para uma faixa que não é sequer single, eu estou achando o desempenho dela ótimo também...
Ellen: sim, aliás, The Bikini Season estava cotada para ser próximo single? E se não, agora que você percebeu a força que essa canção em específico tem, cogita em fazê-la de próximo single?
Plastique: olha... Eu realmente não imaginava que esse não-single teria essa proporção, tipo já está quase atingindo o top vinte, e essa posição que atingiu nessa semana, Natural Loneliness sendo single não conseguiu, ficando na posição vinte e cinco. Então acho que seria meio que um desserviço com meus fãs não considerá-la como um próximo single possível, ou até ser o próximo single confirmado. Já que eu já posso emendar a divulgação de Blood na divulgação dessa música quando eu terminar de divulgar, mas não sei, são só hipóteses.
Ellen: aliás, sobre o show que você irá fazer no Rock In Rio em menos de duas semanas, para qual parte você está mais empolgada?
Plastique: eu estou muito empolgada para cantar as músicas do Behind The Sun pela primeira vez. Eu estou realmente muito empolgada com esse álbum e tudo que ele vai me trazer nos próximos dias. E eu acredito que pela primeira vez em festivais e shows, eu vou ter que deixar algumas músicas de fora, então bem... Fãs do MADEINCHINA terão de lutar um pouco, porque acho que a maioria que eu deixar de fora vai ser dele.
Ellen: aliás, já tem tempos que você não dá as caras no Brasil, não é mesmo? A última vez que você foi fazer divulgação lá, foi durante a divulgação de seu EP Catholic Boy...
Plastique: sim, inclusive eu amo a energia do povo brasileiro, eles me acolheram muito bem naquela época que eu não tinha prestígio comercial nenhum. A sessão de autógrafos que eu fiz lá na frente de uma das igrejas em São Paulo foi uma das coisas mais icônicas que eu já fiz na minha carreira. Eu não sei se a dinâmica do Rio de Janeiro é parecida, mas eu estou muito ansiosa para voltar para lá.
Ellen: aliás, nessa época você divulgava muito na Europa, na América Latina, nesses lugares um pouco menores, tanto que a sua primeira entrevista foi para uma rádio alemã. Como foi quando você realmente começou a ser chamada para fazer entrevistas aqui nos Estados Unidos? Foi um choque para você?
Plastique: foi um choque, até porque eu comecei a fazer entrevistas para esses programas norte-americanos quando eu acabei ficando um pouco famosa por conta do featuring que eu fiz com a Lazuli, em Mulheres de Areia, ter pego primeiro lugar. Aliás, essa história é muito engraçada, porque quando eu fiz esse feat com a Lazuli nenhuma de nós duas tinha debutado a carreira e eu não imaginava que ela seria esse hit estrondoso e imediato que ela foi no início da carreira. Então, sem querer, acabei indo na onda do sucesso dela. Inclusive, sinto saudades dela, acho que ela estaria bem empolgada comigo pegando top cinco e tudo mais.
Ellen: e você já tem algum plano para turnê ou ainda é algo que para você é pouco distante do que você planeja para os próximos meses?
Plastique: no momento estou começando a ter ideias de turnê, já que nesse univ... Digo, nesse momento, o Covid-19 não é algo tão grandioso quanto era há algumas semanas, então acho que eu posso finalmente sair da quarentena que eu estava e voltar a divulgar minhas músicas de forma natural. Eu, nessa turnê, pretendo fazer algo mundial, diferente da turnê do MADEINCHINA que ficou apenas na Europa. Eu acho que estou devendo isso aos meus fãs, e talvez eu inicie a turnê em maio ou junho, não sei ainda.
Ellen: Plastique, muito obrigada pela sua presença, gostaria de nos conceder uma performance para finalizar o programa?
Plastique: claro!
*Plastique canta Blood e I Met The Dark e a entrevista acaba*