Post by bad_barbie on Jun 24, 2020 23:17:04 GMT -3
Após uma semana repleta de polêmicas, envolvendo seu término de namoro por conta de traição por parte de seu ex-namorado, o rapper coreano KJ, além de batalhas de rap com a cantora Reiko e tudo isso no período de três dias, Liebe finalmente quebra o silêncio após o lançamento de seu álbum de estreia Barely Legal e fala sobre todos os acontecimentos que rondam a vida da cantora.
A entrevista foi feita pelo canal do BuzzFeed; por conta de complicações por causa do Corona Vírus, a entrevista estava acontecendo por vídeo chamada, diretamente da mansão da cantora. Liebe estava em sua piscina, já que estamos em pleno verão americano, com um óculos rosa e biquíni da mesma cor, além de estar tomando champagne.
E estamos aqui com uma das figuras mais polêmicas de dois mil e vinte, Liebe, que acaba de completar dezoito anos e com eles vieram seu primeiro álbum de estúdio, Barely Legal e inúmeras polêmicas. Hoje, vamos entrevistar esse grande ícone da internet. Liebe, como você está se sentindo após tudo isso? Isso te atingiu de alguma forma?
ME ATINGIR? EUZINHA AQUI? HAHAHA AUGE! Olha para mim agora, estou tomando champagne legalmente aqui na minha piscina gigantesca na minha mansão em Beverly Hills. Se eu fosse pobre eu estaria realmente revoltada, e com razão, mas a minha vida é perfeita. Eu sou linda, gostosa, perfeita, eu não vou ficar me rastejando por homem que não me quer, eu sou bandida e bandidas não choram, tá me entendendo? Elas MATAM! E é isso que eu estou fazendo com meu ex namorado, estou perseguindo ele e fazendo da vida dele um inferno para ele aprender que com Lili Matadora de Recalcada não se mexe.
Nossa, mas isso não seria se importar?
Não?! Isso seria CASTIGO DIVINO para as injustiças do mundo! Ele me traiu então ele vai ter que pagar, as pessoas não estão entendendo isso! Todo mundo fala “ah mas você foi uma psicopata se disfarçando de planta de hotel por três dias para conseguir espionar ele dormindo” NÃO para mim isso se chama uma pessoa que corre atrás dos seus objetivos, que não tem medo de enfrentar os perigos da vida para conseguir as coisas. Uma pessoa perseverante, até porque eu fiquei uns dois dias sem comer enquanto espionava ele, então se ele sofreu, eu também sofri! Isso não é ser psicopata, para mim é fazer uma pequena pesquisa sobre a pessoa que você quer namorar, algo como você ir no Instagram ou Facebook da pessoa ver o que ela curte antes de chamar. Além do mais isso não é nada comparado ao fato que ele é um nojento que me traiu sem nem pensar duas vezes com a primeira pessoa que ele achou na esquina. Afinal quem é Apollyon? Ele por acaso tem um #13 na hot 50? Se não tipo, ele é pobre, ele é gostosinho eu admito que se eu estivesse em um nível mais ou menos de três shots de Tequila eu provavelmente faria sim, mas nada comparado... Com ISSO AQUI, sabe? Olha só pra mim, toda bonita, toda natural, enfim, não é todo mundo que tem bom gosto nesse planeta não é, não podemos julgar.
E por que você acha que perseguir o KJ seja a melhor opção?
Segundo o meu psiquiatra é pela minha necessidade a todo momento por atenção e meu narcisismo exacerbado, mas eu não acredito no meu psiquiatra... Para mim é uma tática que funciona, sabe? Todo mundo que eu persegui na vida sumiu porque não aguentaram a pressão... Tipo, olha o Elliot, tá certo que ele sumiu porque foi preso mas eu acho que com certeza eu tive alguma coisa a ver também, acredito que ele não pôde com tudo isso... Tem também a dinossaura paleolítica da Glinda, que depois que eu comecei a perseguir ela até sequestrou uma criança que ela jura que saiu daquele útero dela que já deve ter virado uma pedra pré-histórica por conta da idade super avançada, mas a mim ela não engana, minha melhor amiga sempre esteve certa! Ainda não deu certo com a Reiko, mas acredito que as minhas bruxarias contra ela deram certo, visto o fato que ela acabou pegando COVID... Mas eu não tenho certeza, porém agora eu decidi passar longe de rituais, eu estava entediada nesse dia. Mas enfim, é isso... Todos deram certo... Espero que com o KJ dê certo também e que ele suma do mapa.
Por falar em Reiko, vocês travaram uma batalha de rap na plataforma do Soundcloud essa semana. Você acha que saiu vitoriosa?
Obviamente! A Reiko pode até achar que é boa, mas ela não nasceu com o swag tipo eu, sabe? O talento dela não é natural, é possível perceber que tudo ali é estudado. Assim não vale, você tem que nascer com o dom, olha para mim, eu nunca trenei rap na vida e mando rimas assassinas. Meus inimigos em batalhas de rap ficam chorando aos meus pés, e eu nunca nem tentei ser boa. Eu acho que é isso que é talento de verdade, sabe? Yummy aí, um hit instantâneo, natural, fez muito barulho na mídia, uma das músicas de rap mais comentadas da indústria, tipo, eu estou por cima, sabe? Mas eu decidi que a partir de agora não entrarei mais em rivalidades com a Reiko, entrei na minha era pacífica! A não ser que seja o KJ, aí eu quero a cabeça dele servida de banquete e o sangue dele de bebida!
Quê?
Tô brincando boba! Ai, vocês levam cada coisa a sério...
...Ok... E sobre a ordem de restrição que a gravadora do KJ fez contra você? Como você se sentiu com aquilo?
Eu não senti nada, sabe por quê? Eu não preciso do KJ na minha vida. Pelo contrário, eu quero distância dele e quero distância daquele engomadinho do Apollyon. Eu não quero ele nas produções do meu álbum, já falei para a minha equipe e já falei para o meu pai que todos esses nomes que eu citei estão proibidos nessa casa. Ah, e o nome do meu papai eu também evito falar desde quando ele tentou boicotar a minha carreira de estrela da mídia dizendo que eu deveria “procurar fazer alguma coisa decente”. Tipo, desde que eu surgi com a ideia de que queria ser cantora e uma personalidade da internet e da mídia, ele já dizia “não Liebe, você vai liderar as minhas empresas depois que eu morrer” mas o ponto é que eu não quero liderar empresa nenhuma, ser CEO de uma empresa é muito chato, eu já trabalhei perto do meu pai é uma vida sem brilho nem o glamour de Hollywood, e eu quero ser famosa, e não apenas uma bilionária que fica atrás de uma mesa ordenando funcionários. Isso é muito chato. Então, se meu pai, o Apollyon, a Glinda e a Reiko emitissem uma nota de transmissão contra mim também, eu agradeceria.
Transmissão?
É, ordem de transmissão, aquilo que as pessoas fazem quando não querem que outra pessoa se aproxime e tal...
Liebe, isso é ordem de restrição.
Você veio aqui para me entrevistar ou para me julgar e me corrigir? Ai que saco o mundo inteiro está contra mim agora, é isso??
Ok... Acalme os ânimos, vamos falar sobre seu novo álbum de estúdio. O que você achou do resultado do Barely Legal?
Eu achei o resultado tudo de bom, assim como a crítica também, não é? Nota 73... O soco na fracassada da Aura. Brincadeira de novo, ai gente, eu estou tão brincalhona hoje, não é? Enfim, eu acho que eu trouxe tudo que os gays estavam esperando; um álbum para ralar a bunda na boate sem se preocupar com a mensagem da letra, porém eu fiz isso por amor porque eu não precisava provar nada parar ninguém... Sabe, logo após o lançamento de Yummy eu já era a rainha dos homossexuais, foram os homossexuais que me levaram diretamente para o décimo terceiro lugar, e são os homossexuais que continuam me botando no pedestal que eu acredito que mereço, então eu sou uma cantra que faz músicas para gay e mulheres, menos para o KJ e o Apollyon que são gays que eu não gosto, mas tirando esses dois, eu amo toda a comunidade LGBT. Enfim, eu vou parar de falar os nomes desses dois, eu prometo.
E como você se sente sendo a portadora da voz dos direitos LGBTQ+?
É um fardo muito difícil de carregar, admito. Mas nós temos que estar sempre no front de batalha para proteger gays, e servi-los com coisas que os alimentem. Os gays não vão se sentir alimentados com uma música militante ou uma daquelas “ai eu tenho depressão” que a Plastique faz. Por isso que gays não gostam dela e todos os fãs daquele ser estranho são punks esquisitos que não tomam banho há quatro meses. A Williams até tem fãs gays, mas são aqueles gays militantes que ninguém suporta. Eu sou a verdadeira alma do movimento LGBT e eu faço músicas para os gays se divertirem, porque é isso que os gays precisam, diversão! Tipo esse negócio de militância ninguém tá nem aí, tipo ok a gente sabe que tem coisas que vocês precisam falar mas também façam música pra gente rebolar até o chão, não é? Eu acredito que eu desempenho esse papel na sociedade atual.
Nosso tempo tá acabando Liebe, será que poderia nos conceder uma performance?
É claro!
*Liebe apresenta They Call Lorenzi e Where You At e entrevista acaba*