Post by aquaphorrecords on Oct 11, 2019 15:17:00 GMT -3
Lazuli foi a capa da edição nº 94 da revista americana "Nude Magazine", que é distribuída ao redor do mundo. Lazuli também concedeu uma pequena entrevista falando um pouco sobre seu sentimento ao ser entrevistada, reação às críticas, e também comenta sobre sua irmã, e a relação entre sua música e o Brasil. Lazuli teve um ensaio fotográfico publicado na revista, as fotos foram feitas pelo renomado Steven Klein. A entrevista ficou por conta de Kauanna Hino, que foi escrita em seu ponto de vista.
A cantora é surpreendentemente acessível, feliz e especialmente querida “Eu não sou muito boa quando se trata de conversar, então me pergunte qualquer coisa que desejar. Eu estou aqui para isso”.
“Para mim, conversar com as pessoas, como eu estou fazendo agora, é muito importante: para mim, uma pergunta é tão importante e interessante quanto as respostas.”
A conversa entre nós dois durou mais ou menos duas horas, mesmo eles tendo me dito que só tinha uma hora meia.
Ela continua agradecendo pelo tempo que eu estava passando a fim de conhecê-la melhor, e diz: “Eu sou muita tímida e quase sempre fico envergonhada quando as pessoas mostram interesse nas coisas que eu faço. Eu só sou extrovertida entre amigos”.
“Às vezes eu leio coisas sobre mim que eu penso nunca ter dito, mas isso não muda o modo como eu reajo e falo. Eu sempre tento ser eu mesma e tudo o que eu faço é ser honesta, mas eu não consigo controlar quem escreve. Bem no começo, eu ficava muito magoada por todas as mentiras e coisas ruins que as pessoas falavam sobre mim, mas eu aprendi que ninguém deve se sentir ofendido por críticas”.
“Eu sempre quis ser uma pessoa normal, porque é dessa maneira que consigo me sentir criativa. Se você não tem raízes profundas, você vai acabar ficando confuso, mas minha mãe sempre me deu muito apoio. Ela me ensinou a ser boa comigo mesma e com os outros, eles sempre me lembravam que preciso ter paciência com as pessoas que eu amo e tenho carinho.”
“Eu não me sinto tão insegura musicalmente quanto antes, mas ainda tô atrás da minha tribo. Quando eu vim aqui pro exterior pra começar a divulgação da minha música, eu tive esse desejo romântico de encontrar uma comunidade artística que eu pudesse me encaixar. É essa relação que eu possuo com outros artistas que me faz uma verdadeira musicista, não a quantidade de álbuns que eu vendo.”
“Sinto falta de Amanda todos os dias. Ela era uma parte de mim que fazia eu me sentir especial, preciosa. Se tudo que eu conquistei hoje, é graças a ela. Já passei da fase da sofrência, e agora tô na fase da saudade. Eu a amo e sempre vou lembrar dos momentos em que ela esteve no meu lado. Ela me mudou, e se hoje sou Lazuli, é porque ela fez aquela Alice de antes ser alguém melhor.”
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