Post by bad_barbie on Oct 13, 2019 14:44:44 GMT -3
Plastique deu, hoje, uma entrevista sobre o seu último single e sobre questões pessoais na sua vida. Essa é, aliás, a primeira entrevista após o lançamento de seu novo single Cocaine Grunge Party.
Entrevistador: e ela tem 20 anos atualmente. Uma carreira um tanto quanto "peculiar" e gosta de tocar em assuntos que ninguém gosta. Pode entrar Plastique Condessa!
*Plastique entra. Está usando um vestido tomara que caia e um colar.*
Entrevistador: então Plastique, olhando sua carreira, você parece gostar de falar desse meio mais político. É a sua intenção?
Plastique: eu acho que sim, eu acho perda de tempo fazer músicas de amor. Minhas músicas falam ou de coisas políticas, problemas da sociedade, ou até mesmo dos meus dilemas pessoais sem estar relacionado aos namoros e essas coisas. Mas pode ver: quando sair meu álbum, não vai ter uma música sequer sobre isso.
Entrevistador: e a sua polêmica atual é sobre sua música ser incentivo ao uso de drogas, isso é verdade?
Plastique: não, acredito que a música tem diversas interpretações. Mas na história de Cocaine Grunge Party, as pessoas que estão na festa todas morrem. Tanto que na música ela não está exaltando a festa, ela está desesperada com o rumo que a festa tomou. O objetivo da música era passar a sensação de caos, tanto na letra quanto no instrumental.
Entrevistador: nossa, essa é uma interpretação bem específica, né?
Plastique: é a minha interpretação, que eu tive ao escrever a música. Mas não vou dizer que é a certa. Quem interpretou de outro jeito, é arte, cabe várias interpretações.
Entrevistador: deve ser mais difícil promover essa do que Catholic Boy, né?
Plastique: nossa sim. É um inferno promover isso. Por isso daqui a duas semanas já estou de single novo porque olha... O próximo single é talvez o mais leve.
Entrevistador: uau, podemos imaginar o que é o seu "leve"? Porque a versão leve de Cocaine Grunge Party é tudo menos leve!
*Todo mundo ri*
Entrevistador: mas ao mesmo tempo você ganhou muitos pontos na sua imagem com o show beneficente para salvar a Lazuli, né?
Plastique: quando eu vi que minha amiga estava naquele perigo eu entrei em desespero. Eu falei "não, eu tenho que fazer alguma coisa" então eu peguei o que eu tinha e organizei um show praticamente sozinha de última hora, na pressa! Foi horrível mas pelo menos ela está bem.
Entrevistador: nossa, a amizade de vocês é linda!
Plastique: bom, eu faço o que posso. Só pareço má, mas eu sou um amorzinho gente!
Entrevistador: poderia nos dar uma performance de 1990s Grunge Party?
Plastique: claro!
*Então Plastique faz uma performance, fazendo um mashup entre Catholic Boy e 1990s Grunge Party*
Entrevistador: então, você está ali, disputando com diversas cantoras pop, algumas que você tem até desavenças. Você se sente intimidada de alguma forma por elas cantarem um gênero mais "fácil"?
Plastique: nem um pouco! Eu sou muito mais eu. Entendo que isso é o que elas gostam de fazer, e fazem um trabalho magnífico, mas cantar pop não sou eu. Não é pra mim.
Entrevistador: entendo... E você vai lançar um EP, está confiante sobre ele?
Plastique: estou. Ele é perfeito, pelo menos pra mim. Eu vou lançar alguns singles dele exclusivamente no Deezer, porque não posso deixar aquele EP morrer tão fácil. Ele é o mais dark que eu consegui fazer.
Entrevistador: e você não fica sobrecarregada diante de tanta coisa? É álbum, single, EP, você não acha que acumula demais?
Plastique: não, muitas músicas eu faço no tédio, e gosto de lançar, mas eu quase não divulgo a maioria. Eu lanço só por diversão mesmo.
Entrevistador: e essa foi a Plastique Condessa gente, uma salva de palmas para ela.
*Plateia aplaude. Acaba a entrevista.*