Post by aquaphorrecords on Oct 15, 2019 23:36:24 GMT -3
Em entrevista exclusiva, Lazuli diz que está em sua melhor fase
Prestes a embarcar no mundo musical, a cantora conta como a morte de sua irmã, os recentes acontecimentos e a maturidade a tornaram uma mulher mais forte.
Já faz uma semana que Alice Ferraz, ou Lazuli, subiu ao palco da cerimônia do Jimmy Fallon e emocionou o mundo ao interpretar Fuzuê, sua música mais emblemática. Na data, foi parabenizada de pé e teve uma das maiores audiências dos Estados Unidos. Combinou um elegante longo azul-marinho da grife Louis Vuitton a uma réplica do clássico colar de coração usado por Rose (Kate Winslet), em Titanic, avaliado em 4 milhões de dólares. Aos 24 anos, a brasileira celebra o auge de sua carreira. O que ela, tão jovem, talvez não imaginasse é que a admiração por seu talento transcenderia gerações.
Hoje, aos 25, prepara-se para lançar um disco em homenagem á mulheres fortes que ela conheceu, e também a sua irmã, que morreu em 2016. Para isso, despede-se, por enquanto, de seu país de origem, o Brasil, e de seus familiares que lá ficam.
Simultaneamente à carreira musical, passou a circular pelo mundo da moda. Frequenta as semanas de desfiles internacionais e em seu Instagram, @lazuli, inspira 3 milhões de seguidores com os looks extravagantes que posta.
Sendo sócia da Louis Vuitton, seus looks sempre dão o que falar.
Também anunciou recentemente sua nova marca de roupas sem gênero, defendendo a ideia de que cada pessoa deve ter a liberdade de escolher como se vestir. Assumiu ainda o papel de embaixadora da Louis Vuitton, uma das maiores empresas não só do mundo da moda, mas do mundo.
Lazuli não para. Faz o que chama de pausas estratégicas em nome daquilo que considera mais importante, a família. Escolheu várias vezes afastar-se por até semanas da carreira para cuidar de sua saúde mental.
A seguir, ela revela como a perda de Amanda, sua irmã, a tornou uma mulher ainda mais forte. Fala também sobre envelhecimento no mundo musical e a lista de projetos que ainda tem para realizar. Aqui vai só um spoiler: hoje ela se considera em sua melhor versão. E nem ousaria voltar no tempo. Para Lazuli, o melhor está por vir.
CLAUDIA: Como decidiu virar cantora?
Eu cantava em pequenas apresentações na vizinhança. E minha mãe sonhava grande, imaginando como meu futuro deveria ser. Ela queria o meu melhor, até escreveu minha primeira música. Isso sem ter frequentado a escola. Comecei assim e nunca mais parei.
Lógico, depois frequentei a escola e me formei (risos).
CLAUDIA: Que momento considera decisivo na sua vida profissional?
Quando terminei o meu álbum. Não só por ser o primeiro, mas depois de ter visto o conjunto da obra, me senti orgulhosa. Outro momento decisivo foi quando cantei no Palácio de Buckingham. Foi algo que eu nunca sonhei.
CLAUDIA: O que faz você se sentir empoderada?
Olhar para minha vida e carreira. Eu precisei me provar muitas vezes para a indústria. Trabalhei duro para conquistar meu espaço, mas hoje faço isso por mim mesma e com paixão. Nesses anos, adquiri mais confiança.
CLAUDIA: Como foi esse processo de descoberta?
Perder minha irmã e vê-la sofrer foi extremamente difícil. Mas eu sabia que tinha que deixá-la ir em paz, não podia ser egoísta tentando fazê-la ficar por mais tempo. Vejo-a agora sempre que estou trabalhando e compondo, o que me faz mais forte. Isso me ajudou a seguir em frente e a voltar para os palcos. Encontrei novas paixões, como a dança, e fiz amigos.
Mas ela sempre estará comigo, sempre será minha base.
Hoje, aos 25, prepara-se para lançar um disco em homenagem á mulheres fortes que ela conheceu, e também a sua irmã, que morreu em 2016. Para isso, despede-se, por enquanto, de seu país de origem, o Brasil, e de seus familiares que lá ficam.
Simultaneamente à carreira musical, passou a circular pelo mundo da moda. Frequenta as semanas de desfiles internacionais e em seu Instagram, @lazuli, inspira 3 milhões de seguidores com os looks extravagantes que posta.
Sendo sócia da Louis Vuitton, seus looks sempre dão o que falar.
Também anunciou recentemente sua nova marca de roupas sem gênero, defendendo a ideia de que cada pessoa deve ter a liberdade de escolher como se vestir. Assumiu ainda o papel de embaixadora da Louis Vuitton, uma das maiores empresas não só do mundo da moda, mas do mundo.
Lazuli não para. Faz o que chama de pausas estratégicas em nome daquilo que considera mais importante, a família. Escolheu várias vezes afastar-se por até semanas da carreira para cuidar de sua saúde mental.
A seguir, ela revela como a perda de Amanda, sua irmã, a tornou uma mulher ainda mais forte. Fala também sobre envelhecimento no mundo musical e a lista de projetos que ainda tem para realizar. Aqui vai só um spoiler: hoje ela se considera em sua melhor versão. E nem ousaria voltar no tempo. Para Lazuli, o melhor está por vir.
CLAUDIA: Como decidiu virar cantora?
Eu cantava em pequenas apresentações na vizinhança. E minha mãe sonhava grande, imaginando como meu futuro deveria ser. Ela queria o meu melhor, até escreveu minha primeira música. Isso sem ter frequentado a escola. Comecei assim e nunca mais parei.
Lógico, depois frequentei a escola e me formei (risos).
CLAUDIA: Que momento considera decisivo na sua vida profissional?
Quando terminei o meu álbum. Não só por ser o primeiro, mas depois de ter visto o conjunto da obra, me senti orgulhosa. Outro momento decisivo foi quando cantei no Palácio de Buckingham. Foi algo que eu nunca sonhei.
CLAUDIA: O que faz você se sentir empoderada?
Olhar para minha vida e carreira. Eu precisei me provar muitas vezes para a indústria. Trabalhei duro para conquistar meu espaço, mas hoje faço isso por mim mesma e com paixão. Nesses anos, adquiri mais confiança.
CLAUDIA: Como foi esse processo de descoberta?
Perder minha irmã e vê-la sofrer foi extremamente difícil. Mas eu sabia que tinha que deixá-la ir em paz, não podia ser egoísta tentando fazê-la ficar por mais tempo. Vejo-a agora sempre que estou trabalhando e compondo, o que me faz mais forte. Isso me ajudou a seguir em frente e a voltar para os palcos. Encontrei novas paixões, como a dança, e fiz amigos.
Mas ela sempre estará comigo, sempre será minha base.