Continuando sua agenda de divulgação, Plastique Condessa esteve na ABC para conceder uma entrevista, sobre seu álbum, sua sonoridade e sua vida.

Estamos aqui com Plastique Condessa! Esse nome, hoje em dia, é quase como um palavrão pra sociedade americana, e pra várias cantoras também. Plastique, como você adquiriu essa atitude que você usa em suas músicas?
Bom, eu sempre fui assim, sempre gostei de causar barulho, então acho que é algo de mim mesmo. Já entrei em muitas brigas por isso

Inclusive no mundo musical, aliás, o que você acha das proporções que suas desavenças estão tomando? Você acha que foi a sua atitude que começou isso?
Bom, quando começou meus confrontos com a minha colega de trabalho, eu não imaginava que isso teria um efeito borboleta tão grande que atingiria até quem não tem nada a ver com a briga, e dividir o mundo musical. Não acho que foi por causa da minha atitude não, acho que foi um motivo bobo que infelizmente cresceu demais. E agora é tarde demais pra voltar atrás.

E sobre as polêmicas do seu novo single? Você concorda que é incentivo às drogas?
Quem assiste o clipe percebe que a música é completamente irônica. Todos morrem no final. A música é cabível de interpretações, acredito eu que a arte é isso. Às vezes a minha interpretação não é o que pega no público, e tudo bem. A arte é livre.

Outro ponto é que ninguém ainda identificou sua sonoridade. Qual seria?
Minha sonoridade mescla absolutamente tudo. De metal a punk, de industrial a Pc Music. Mas todos tem algo em comum: tem muito peso. Acredito que minha sonoridade se define como pesada.

Quais suas aspirações no mundo musical?
Bom, eu não tenho nada específico. Acho que é testar os limites do possível, os limites do audível. Fazer meu trabalho se tornar cada vez mais experimental.

E alguma previsão de próximo single?
Não. Ainda é segredo qual vai ser meu próximo single. Porém, será simplesmente épico. Meu próximo single será eu testando minha faceta pop, sabe? Acho que é a mais pop do meu álbum.

Você se sentiu ofendida com o post criticando músicas futuristas, visto que você quem canta música futurista?
De forma alguma! Eu tenho confiança no meu trabalho, e eu sei que eu o faço bem! Minha música não é apenas Pc Music, são protestos que eu levo horas para bolar. Quando eu vi aquele post pensei "nah ela deve estar falando de outra pessoa".

E sobre músicas românticas que estamos acostumados? Pretende fazer alguma?
Não, mas não critico quem o faz. Músicas românticas são boas, mas acho que não cruzaria a linha do romantismo. Prefiro ficar na minha visão realista das coisas, mas quem sabe no futuro? Quem sabe não surja um outro lado da Plastique?

Cantaria suas duas músicas para nós?
Opa! Claro!

*Plastique performa Catholic Boy e Cocaine Grunge Party. A entrevista acaba, os dois agradecem e acaba tudo*