Após a parte inicial do programa, Simon se senta com todos e eles começam a debater um tema que vem causando debate nas redes sociais. A indústria artística, aliás é justa ou muito rígida?

Simon mostra algumas fotos no telão e alguns comentários infelizes sobre o trabalho das pessoas, e os convidados então começam a falar.
Lazuli parece a mais abalada ao ler seus comentários com hate.

Kara Tointon: Eu como atriz infelizmente sou muito acostumada a ouvir esse tipo de comentário, de gente que não vai de cara com meu trabalho. Acho que dar brecha pra isso na internet não é doentio, é uma coisa meio triste, sabe? 

Lazuli: Embora a internet seja terra de ninguém, né? A gente vive falando que não é, e realmente não era. Mas chegamos num nível em que todo mundo fala o que quiser e não existem conseqüências. Acho que isso sim é doentio, o modo como as pessoas se sentem livres pra ofender na internet. Aliás eu sofro frequentemente com esse tipo de comentário, sabe? 

Ricki Laker apenas concorda com Lazuli e diz que sente muito por isso. Mas ele deixa com que Dave fale, já que está se debruçando no café da manhã.

Dave Gorman: Também tem um pouco de machismo nisso, né? As conseqüências do trabalho pessoal não atacam tanto aos homens. Mas quanto as mulheres é uma coisa surreal. 

Ricki Laker: Exatamente. Eu não sei qual é a dificuldade dessa galera de respeitar o trabalho das pessoas, e ao invés de distribuir esse ódio, só respeitar.

Simon então levanta e vai fazer divulgação de Ultraviolet, álbum de Lazuli que está em pré-venda. Depois disso, Tim ouve algumas histórias da platéia sobre os conflitos que já sofreram em quesitos de hate na internet. Os convidados debatem sobre cada história, trazendo um programa envolvente. 

Depois desse quadro, Lazuli dita um poema: 

“Nem toda lágrima é dor, nem toda graça é sorriso, nem toda curva da vida tem uma placa de aviso, nem sempre que você perde é de fato um prejuízo.” 

Todos os convidados então são convidados a provar um croassant de goiabada, preparado em um quadro separadamente por Lazuli e Simon. Já chegando ao fim do programa, Simon pede encarecidamente pra que Lazuli encerre o programa cantando Mulheres de Areia e Fuzuê.

Pedido aceito, Lazuli vai até o palco e cumprimenta o povo da banda. Então, ela dá um bom dia animado e finalmente começa a cantar. Ela entra em harmonia com a banda logo de cara, e sua voz sai com facilidade. É também incrível a semelhança com sua voz em estúdio. 

Lazuli anda pelo estúdio do programa enquanto canta, sorrindo e interagindo com os convidados. Ela também deixa que a platéia cante o último refrão. A transição de uma música pra outra é cativante, dando a sensação de tudo ser apenas a mesma música. Lazuli ainda está cantando quando os créditos sobem, e o programa se encerra.